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Lista da UNITA: Costa Júnior à frente, Chivukuvuku é n.2

ic | gcs | bd | Lusa
21 de junho de 2022

A UNITA entregou hoje ao Tribunal Constitucional a sua candidatura às eleições gerais. O líder do partido, Adalberto Costa Júnior, candidata-se à Presidência da República. Abel Chivukuvuku é o número dois na lista.

Adalberto Costa Júnior (esq.) e Abel Chivukuvuku

A lista da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) tem 130 efetivos e 45 suplentes. À frente, como cabeça de lista e candidato a Presidente da República, está Adalberto Costa Júnior. Em segundo lugar aparece Abel Chivukuvuku.

Em declarações à DW África, o porta-voz da UNITA, Marcial Dachala, confirma apenas os primeiros dois nomes na lista.

"A lista é composta pelas personalidades da UNITA, das forças que, com a UNITA, concorrem sob os símbolos da UNITA, personalidades de forças políticas agregadas à UNITA e personalidades da sociedade civil", diz Dachala. "Quando for publicada pelo Tribunal Constitucional, as pessoas saberão exatamente as personalidades que integram a lista".

Frente Patriótica Unida, de que a UNITA faz parte, pede "alternância política" após décadas de governação do MPLAFoto: Borralho Ndomba/DW

Durante a entrega da candidatura da UNITA, esta terça-feira (21.06), dezenas de pessoas, alegadamente militantes do partido, protestaram em frente ao tribunal, mostrando-se descontentes com a lista submetida.

"Abel Chivukuvuvku e os seus Sequazes na Lista da UNITA Não!", lia-se num dos cartazes empunhados pelos manifestantes.

Rejuvenescimento da lista?

O partido garante, no entanto, que a sua candidatura às eleições de 24 de agosto abre a porta a uma "nova geração".

Há pouco mais de uma semana, o Novo Jornal avançou que três figuras da "velha guarda" do partido teriam colocado os seus lugares à disposição: Abílio Kamalata Numa, Lukamba Paulo "Gato" e Albano Chassanha.

Nestas eleições, o grande objetivo da UNITA – que integra a plataforma Frente Patriótica Unida juntamente com Bloco Democrático e o PRA JA - Servir Angola, de Abel Chivukuvuku – é destronar o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) do poder, após quase meio século de governação.

Angola "necessita de alternância política como precisa do oxigénio para respirar", diz o porta-voz da UNITA, Marcial Dachala.

"Eu acho que o que estamos a fazer é algo de particularmente inovador. Neste momento, o grande objetivo é a união de sinergias, de inteligências, saberes e vontades para a alternância do poder político".

Dachala promete que o programa eleitoral do partido será apresentado em breve.

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