Sílvia Lutucuta, que fazia ao princípio da noite de quinta-feira (06.07) uma comunicação no Centro de Imprensa Aníbal de Melo (CIAM), em Luanda, disse que os casos foram detetados muito recentemente pelo Instituto Nacional de Investigação em Saúde.

A ministra angolana deu conta que o sistema de vigilância epidemiológica verificou um aumento de casos de gripe sazonal desde abril passado e, além dos casos de gripe A, foram também registados casos de gripe rinovírus (relacionados com resfriados).

Os quatro casos de gripe A, dois em homens e dois em mulheres, foram registados apenas na capital angolana.

"Não houve óbitos, não tendo sido registado novos casos de contactos e estamos a ampliar a investigação epidemiológica e laboratorial", afirmou a ministra.

Ativado plano de contingência

O Ministério da Saúde, acrescentou a governante, "ativou o plano de contingência e emergência para a prevenção da gripe A reforçando a vigilância epidemiológica e laboratorial de casos suspeitos de gripe nas unidades sanitárias sentinelas para monitorar a evolução epidemiológica da doença".

A ativação do plano de contingência e emergência, explicou a ministra, visa orientar resposta assertiva necessária para evitar a propagação da doença.

A governante angolana apelou igualmente à população para manter a calma, tendo recomendado medidas de prevenção aos casos suspeitos, nomeadamente o uso da máscara de proteção, principalmente em locais fechados, lavar as mãos regularmente, uso do álcool em gel e a não partilha de utensílios pessoais.

Recordou ainda que a teve maior propagação no mundo em 2019, período em que Angola registou 12 casos, referindo ser uma doença altamente contagiosa, com potencial epidémico, transmitida de pessoas por pessoas através de gotículas.

Febre alta, cefaleia, dores musculares, tosse, dores de garganta e falência de vários órgãos são alguns dos sintomas.