M de Mundial, de Messi e Mbappé
19 de dezembro de 2022Foi uma competição para a eternidade. 220 mil milhões de euros investidos, o primeiro Mundial no Médio Oriente e o primeiro numa época pré-natalícia. Começou com muitas críticas, mas terminou com uma das finais mais épicas da história do Campeonato do Mundo FIFA.
Destacamos dois nomes, Messi e Mbappé. Ambos mereciam ganhar o troféu e conquistar o "tri" para o respetivo país.
Lionel Messi
Aos 35 anos, o astro argentino ganhou o troféu que lhe faltava no currículo: um Mundial de futebol. Na Argentina, para muitos, Diego Armando Maradona era o maior jogador do futebol argentino, muito por aquilo que fez no Mundial de 1986. Na altura, o "Díos" argentino carregou a seleção albiceleste às costas, com cinco golos e cinco assistências.
36 anos depois, Messi virou mito.
Aos 35 anos de idade, LM 10 marcou sete golos e fez duas assistências para golo. Mais que isso, bateu o recorde de jogos num Mundial de futebol (25) e é agora o jogador com mais jogos na história da competição. Outro dado fundamental é que Messi marcou na fase de grupos, oitavos de final, quartos, meias e final. Apenas Jairzinho (Brasil, 1970) tinha esse registo.
Eternidade
Ganhou tudo! Ligas e taças em Espanha, Liga dos Campeões, Supertaça Europeia, Mundial de Clubes, Copa América, Finalíssima e por fim, o Mundial de clubes. Será difícil contrariar a ideia de que Messi é o melhor jogador de todos os tempos.
Kylian Mbappé
Aos 23 anos, podia ter alcançado o "Rei" Péle. Mbappé esteve a um desempate por grandes penalidades de conquistar o segundo Mundial da carreira. O avançado francês fez de tudo, ao ponto de ser o segundo jogador de sempre a marcar numa final de um Campeonato do Mundo. Mbappé tem números assustadores no Campeonato do Mundo: em duas edições, soma 12 golos em 14 jogos. O melhor marcador dos Mundiais é Miroslav Klose, com 16 golos. Não é preciso muita matemática para prever que Mbappé poderá ser um dos mais recordistas de Mundiais de futebol.
Épico
A França parecia "morta", sem ideias e rendida ao título argentino. Mas num espaço de segundos, Mbappé saca "dois coelhos" da cartola e empata a final frente à Argentina. E quando a "albiceleste" voltou a estar em vantagem, Mbbapé voltou a ser protagonista e marcou um "hat-trick" (não acontecia desde 1966). Mbappé não merecia perder esta final, mas, do outro lado, está um dos maiores de sempre, Messi.