Soldados, agentes da polícia e guardas florestais continuam esta terça-feira (11.06) as buscas para encontrar o avião militar desaparecido que além do vice-presidente do Malawi, Saulos Chilima, transportava também a antiga primeira-dama. Estavam a bordo sete passageiros e três tripulantes militares.

O aparelho poderá ter-se despenhado numa floresta densa no norte do país, mas ainda não foi encontrado, disseram militares.

O oficial Paul Valentino Phiri disse aos jornalistas que as operações de busca e salvamento estão a ser dificultadas pelo nevoeiro em torno da floresta de Chikangawa, que está a afetar a visibilidade.

O avião que transportava Saulos Chilima, de 51 anos, e a ex-primeira-dama Shanil Dzimbiri, da mesma idade, desapareceu ontem de manhã do radar, 45 minutos depois de decolar da capital Lilongwe, em direção à cidade de Mzuzu, 370 quilómetros a nordeste, para assistir ao funeral de um antigo membro do governo.

Os controladores de tráfego aéreo disseram ao piloto para não tentar aterrar no aeroporto devido ao mau tempo e à fraca visibilidade e pediram-lhe que regressasse a Lilongwe, informou o Presidente Lazarus Chakwera.

O controlo do tráfego aéreo perdeu então o contacto com o avião, que desapareceu dos radares.

Cerca de 600 pessoas participam nas buscas numa vasta zona florestal. Segundo as autoridades, 300 polícias foram mobilizados para se juntarem aos soldados e guardas florestais na operação de busca.

"Não descarto quaisquer meios disponíveis para encontrar este avião", disse Lazarus Chakwera, numa mensagem ao país na noite passada.