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Mali: nova lei familiar deverá dar mais direitos às mulheres, mas nem todos concordam

5 de março de 2010

A nova Lei de Famílias, apoiada pelo Presidente maliano, Amadou Touré, é considerada como uma "ingerência" do Ocidente, nomeadamente da França, antiga potência colonizadora.

As mulheres de Boulkassoumbougou, um bairro pobre de Bamako, capital do Malí, não gozam dos mesmos direitos que os homens.Foto: DW/Debrabandère
Amadou Toumani Touré - Presidente democráticamente eleito do Mali - apoia a nova lei, mas ainda não a promulgou, devido às muitas manifestações de protesto.Foto: AP


O Mali, que se tornou independente da França há cinquenta anos, é um país maioritariamente muçulmano. E os líderes religiosos querem manter em vigor as leis tradicionais, influenciadas pela sharia, a lei islâmica. O projecto-lei visa a igualdade dos sexos em questões de casamento e herdança, assim como a equiparação dos filhos ilegítimos aos legítimos.

Trata-se de um projecto muito contestado no Mali, tanto por homens como por mulheres, que há desencadeou várias manifestações de protesto. Em finais de 2009, 50 mil malianos manifestaram-se no centro de Bamako contra os planos do governo, alegando que a lei da igualdade é imposta pelo estrangeiro. Consequência: O Presidente ainda não promulgou a lei, salientando que ela carece ainda de debate.

Um programa apresentado por António Cascais.

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