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Mandado de prisão para Jacob Zuma após falta em tribunal

Lusa
4 de fevereiro de 2020

Uma juíza da África do Sul emitiu um mandado de prisão para o ex-Presidente Jacob Zuma, depois de este não ter comparecido em tribunal num caso de corrupção. No entanto, a medida só será aplicada a partir de 6 de maio.

Foto: picture-alliance/dpa/AP Photo/N. Bothma

A South African Broadcasting Corporation informou hoje que o mandado foi emitido após a Procuradoria Nacional o ter solicitado. Jacob Zuma deveria ter comparecido perante o Tribunal Superior de Pietermaritzburg.

Os advogados do antigo chefe de Estado alegaram razões médicas, tendo alguns relatórios referido que se encontrava em Cuba a receber tratamentos. Nenhum detalhe foi dado sobre o seu estado de saúde.

Os advogados do antigo chefe de estado invocaram razões médicas na terça-feira para justificar a ausência do seu cliente perante o Tribunal Superior de Pietermaritzburg (leste). 

Mandado suspenso até 6 de maio

A juíza Dhaya Pillay disse que havia uma falta de "provas fiáveis". "Um mandado de prisão para o acusado é emitido, mas suspenso até 6 de maio de 2020", afirmou. 

No final do ano passado, um tribunal indeferiu uma tentativa de Zuma recorrer de uma decisão que abriu o caminho para que ele fosse processado. 

O ex-chefe de Estado é acusado de receber subornos do fabricante de armas francês Thales através do seu antigo conselheiro financeiro Schabir Shaik, que foi condenado por fraude e corrupção em 2005.

Zuma nega as acusações de corrupção, lavagens de dinheiro e extorsão relacionadas com o controverso negócio de armas na África do Sul em 1999.

Jacob Zuma demitiu-se em 2018, por pressão do Congresso Nacional Africano, no poder.

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