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Moçambique aumenta preço dos combustíveis

Lusa
17 de março de 2022

Autoridade Reguladora de Energia de Moçambique anunciou novos preços dos combustíveis, que vigoram a partir desta quinta-feira. Subida do custo do crude no mercado internacional é apontada como razão do aumento.

Foto: DW/B. Jequete

De acordo com a nova tabela de preços que a Arene divulgou, o preço do litro da gasolina sobe de 69,94 meticais (0,99 euros) para 77,39 meticais (pouco mais de um euro), o litro do petróleo de iluminação aumenta de 47,95 meticais (0,68 euros) para 50,16 meticais (0,71 euros) e o de gasóleo passa de 61,71 meticais (0,88 euros) para 70,97 meticais (pouco mais de um euro).

O quilo do gás de cozinha (GPL) passa de 71,2 meticais (mais de um euro) para 80,49 (1,1 euros) e o gás natural veicular (GNV) aumenta de 32,69 meticais (0,45 euros) para 37,09 meticais (0,52 euros).

"Com a tendência de não abrandamento dos preços ao nível do mercado internacional, nós ficamos numa situação não muito comportável para as importações", afirmou o presidente da Arene, Paulo António da Graça.

Graça assinalou que os aumentos poderiam ter sido mais expressivos, mas tal não aconteceu devido ao impacto das medidas de mitigação anunciados na terça-feira pelo executivo.

A anterior mexida nos preços dos combustíveis aconteceu em outubro de 2021Foto: Imago

Governo anuncia redução de taxas

Entre as decisões tomadas pelo Governo, inclui-se uma redução de taxas, custos e outros valores associados ao preço dos combustíveis.

As medidas fazem parte de um diploma conjunto dos ministros da Economia e Finanças, Max Tonela, e dos Recursos Minerais e Energia, Carlos Zacarias, "para atenuar o impacto do comportamento dos preços a nível internacional sobre a economia nacional", lê-se em comunicado.

O documento refere que "as medidas vigoram enquanto a situação de extrema subida dos preços no mercado internacional se mantiver".

A anterior mexida nos preços dos combustíveis em Moçambique aconteceu em outubro de 2021, quando a Arene anunciou subidas entre 7% a 22%, refletindo a subida do preço do barril de crude que já se verificava na altura e que, entretanto, disparou com a ofensiva militar russa na Ucrânia.

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