A informação da polícia foi dada em resposta a um pedido de esclarecimento feito pela Lusa, após a Associação Mentes Resilientes denunciar o desaparecimento do ativista Joaquim Pachoneia, desde a madrugada de sábado (10.02).

 "A PRM só confirma a detenção de um indivíduo que responde pelo nome de Joaquim Pachoneia por incitação a violência e insultos até à polícia, usando as redes sociais", disse Dércio Samuel, porta-voz da Polícia da República de Moçambique (PRM) em Nampula.

 A polícia prometeu dar mais esclarecimentos e detalhes sobre a detenção do ativista numa conferência de imprensa marcada para domingo (11.02), naquela província.

O presidente da Associação Mentes Resilientes disse à Lusa que o ativista, conhecido por Jota Pachoneia, foi levado de sua casa durante a madrugada por um grupo armado para um lugar incerto.

"A esposa dele foi quem relatou que ele foi levado na sua casa por volta das 04h00 por um grupo de homens com armas e que vestiam roupas pretas", disse Gerson da Silva, presidente da Associação Mentes Resilientes.

Segundo o responsável, Jota Pachoneia vinha sofrendo ameaças devido às suas publicações críticas nas redes sociais.