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Moçambique: UE insta partes a contenção e pede transparência

Lusa
16 de novembro de 2024

A União Europeia (UE) manifesta "profunda preocupação" com violência em curso após as eleições em Moçambique.

Observadores eleitorais da União Europeia durante as eleições em Moçambique
Observadores eleitorais da União Europeia durante as eleições em MoçambiqueFoto: Nádia Issufo/DW

A União Europeia (UE) manifestou nesta sexta-feira "profunda preocupação" com a violência em curso após as eleições em Moçambique, instando "todas as partes a maior contenção", e pedindo "total transparência no processo eleitoral" que "garanta a integridade dos resultados".

"A UE está profundamente preocupada com a violência em curso após as eleições em Moçambique, que resultaram em múltiplas mortes", destacou, em comunicado, Nabila Massrali, porta-voz para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança da UE. 

Nabila Massrali realçou ainda que a UE insta "todas as partes a exercerem a maior contenção, a evitarem o uso excessivo da força, a absterem-se de vandalismo e a absterem-se de retórica inflamada".

Transparência

"Com base nas conclusões e declarações da sua Missão de Observação Eleitoral, a UE apela ao Conselho Constitucional para que mantenha a total transparência no processo eleitoral e garanta a integridade dos resultados", acrescentou.

Ao todo, a violência em Moçambique já deixou pelo menos 11 pessoas mortas e outras 16 foram baleadas desde quarta-feira em três províncias moçambicanas nas manifestações de contestação de resultados das eleições, revelou nesta sexta-feira a plataforma eleitoral Decide.

O candidato presidencial Venâncio Mondlane, que tem apelado ao protestos, iniciados a 7 de novembro, anunciou que as manifestações são para manter "até que seja reposta a verdade eleitoral", disse.

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