Filipe Nyusi pede compromisso nacional contra malária
Lusa | kg
25 de abril de 2020
Na ocasião do Dia Mundial de Luta contra a Malária, o Presidente de Moçambique disse que é preciso concentrar esforços contra a malária, apesar da pandemia da Covid-19.
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O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, apelou este sábado (25.04) ao compromisso de toda a população para combater a malária, apesar de todas as atenções estarem centradas na pandemia da Covid-19.
"Enquanto nos precavemos da Covid-19, vamos todos continuar a dar o nosso contributo, individual e coletivo, nesta luta contra a malária", referiu o chefe de Estado na ocasião do Dia Mundial de Luta contra a Malária.
Saúde em África: Como combater a malária?
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"A malária continua sendo um dos maiores problemas de saúde pública no nosso país e, não obstante os esforços empreendidos ao longo dos anos, continuamos a assistir de forma preocupante ao aumento dos casos e enchentes nas unidades sanitárias, com maior destaque para as consultas e enfermarias de crianças", referiu Filipe Nyusi.
O Presidente moçambicano, que celebra este sábado 100 dias de governação no seu segundo mandato, reafirmou na mensagem o compromisso de combater a malária. "Gostaria, nesta ocasião, de reafirmar a nossa responsabilidade e compromisso como Governo de lutar contra esta doença", sublinhou.
Moçambique é o terceiro país do mundo mais afetado pela malária, concentrando 5% de todos os casos registados. O país é ainda o oitavo do mundo onde a doença mais mata.
De acordo com o mais recente relatório anual sobre malária da Organização Mundial de Saúde (OMS), relativo a dados de 2018 e divulgado em dezembro de 2019, houve 968 mortes devido a malária em Moçambique, 146 a menos do que no ano anterior.
Onde se podem esconder os coronavírus
Vírus por toda parte: nos alimentos, no pacote do correio, até no próprio cão de estimação? O Departamento de Avaliação de Risco da Alemanha esclarece o que se sabe sobre o coronavírus.
Foto: picture-alliance/dpa/Jagadeesh Nv
Animais silvestres são tabu
Há fortes indícios de o coronavírus ter sido transmitido inicialmente aos seres humanos por um morcego. O animal, porém, não teve qualquer culpa: ele foi possivelmente servido como iguaria. E agora os seres humanos amargam a "maldição do morcego que virou sopa"... Um efeito positivo do surto de covid-19 é a China ter proibido o consumo de carne de animais selvagens.
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Maçanetas contaminadas
Os coronavírus conhecidos permanecem infecciosos em superfícies como maçanetas por quatro a cinco dias, em média. Os especialistas partem do princípio que os conhecimentos sobre as variedades já estudadas se aplicam ao novo coronavírus. Assim, como todas as infecções por gotículas, também este novo coronavírus Sars-CoV-2 muito provavelmente propaga-se por mãos e superfícies tocadas com frequência.
Em princípio, os coronavírus contaminam pratos ou talheres se alguém infectado espirra ou tosse diretamente neles. Por isso é necessário certo cuidado durante o almoço no refeitório do trabalho. No entanto, o Departamento Federal alemão de Avaliação de Riscos (Bundesinstitut für Risikobewertung - BfR) enfatiza que "até agora não se sabe de infecções com o Sars-CoV-2 por esse meio de transmissão".
Foto: picture-alliance/dpa/Jagadeesh Nv
Medo de produtos importados?
Até o momento não há nenhum caso em que o coronvírus foi transmitido através de produtos importados. Os estudos sugerem que o novo coronavírus seja relativamente instável em termos ambientais: os patógenos permaneceriam infecciosos durante vários dias sobretudo a temperaturas baixas e alta humidade atmosférica. Mas segundo o BfR, pais não precisam temer contágio através de brinquedos importados.
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Vírus pelo correio?
Em geral, os coronavírus humanos não são especialmente resistentes sobre superfícies secas. Como a sua estabilidade fora do organismo humano depende de diversos fatores ambientais, como temperatura e humidade, o BfR considera "improvável" um contágio por encomendas de correio – embora ressalvando ainda não haver dados mais precisos sobre o Sars-CoV-2.
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Legumes e frutas do mercado
Igualmente improvável é a transmissão do coronavírus Sars-CoV-2 através de alimentos contaminados, na avaliação do BfR. Não são conhecidos casos comprovados. Mas lavar cuidadosamente as mãos antes de preparar a refeição é mandatório nos tempos da covid-19. Como os vírus são sensíveis ao calor, aquecer os alimentos pode reduzir ainda mais o risco de contágio.
Foto: DW/M. Mueia
Longa vida no gelo
Embora os coronavírus conhecidos até ao presente reajam mal ao calor, eles são bastantes resistentes ao frio, permanecendo infecciosos a -20 ºC por até dois anos. Também aqui, contudo, não há qualquer indício de cadeias infecciosas do Sars-CoV-2 por meio do consumo de alimentos, mesmo supercongelados.
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Pingue-pongue entre cães e os donos?
Também o risco de contaminação de animais domésticos é considerado muito baixo pelos especialistas, embora não o descartem. Os próprios animais não apresentam sintomas patológicos. Caso infectados, contudo, é possível transmitirem o coronavírus pelas vias respiratórias ou excrementos.