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Forças de segurança abateram cinco insurgentes em Macomia

Lusa
28 de dezembro de 2021

As forças de segurança locais na aldeia de Chitoio, no distrito moçambicano de Macomia, anunciaram que na madrugada desta segunda-feira (27.12) abateram cinco insurgentes e capturaram outro, desaparecido desde 2020.

Macomia tem sido um alvo frequente dos insurgentes (imagem de arquivo)Foto: Roberto Paquete/DW

"Nós estávamos bem posicionados, matámos cinco e capturámos um", disse à Lusa fonte das forças de segurança locais em Macomia, acrescentando que o jovem capturado é oriundo de uma localidade próxima e tinha sido dado como desaparecido em 2020.

Segundo a fonte, o grupo de insurgentes, constituído por cerca de 19 pessoas, pretendia atacar a aldeia e acabou por cair numa "emboscada" organizada pela força local.

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03:29

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"Eles vieram até perto de nós e os nossos cães começaram a ladrar. Ficámos em alerta e colocámos em prática a emboscada que já estava organizada", frisou.

No dia 29 de novembro, um grupo de homens encapuzados e armados matou duas pessoas e incendiou várias casas na mesma aldeia, disseram à Lusa os residentes.

Uma fonte das forças de segurança locais disse, na altura, que a população suspeitava que o ataque tivesse sido perpetrado por membros dos grupos armados que têm atacado a região e que desde julho fogem da ofensiva militar em curso.

Mais de 800 mil deslocados

A província de Cabo Delgado é rica em gás natural, mas tem sido aterrorizada desde outubro de 2017 por rebeldes armados, sendo alguns ataques reclamados pelo grupo jihadista Estado Islâmico.

O conflito já provocou mais de 3.100 mortes, segundo o projeto de registo de conflitos ACLED, e mais de 817 mil deslocados, de acordo com as autoridades moçambicanas.

Desde julho, uma ofensiva das tropas governamentais com o apoio do Ruanda, a que se juntou depois a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), permitiu aumentar a segurança, recuperando várias zonas onde havia presença de rebeldes, nomeadamente a vila de Mocímboa da Praia, que estava ocupada desde agosto de 2020.

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