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Moçambique: FRELIMO define cinco pilares para governação

Lusa
19 de julho de 2024

O manifesto eleitoral da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO) baseia-se em cinco pilares para cinco anos de governação, incluindo a defesa da soberania, em caso de vitória nas eleições, disse a porta-voz.

Ludmila Maguni, porta-voz da FRELIMO (foto de arquivo)
Ludmila Maguni, porta-voz da FRELIMO (foto de arquivo)Foto: Silaide Mutemba/DW

"São cinco prioridades para os próximos cinco anos, quando a FRELIMO vencer as eleições (...). Resultaram de consultas a nível do partido e de outros segmentos da sociedade", afirmou Ludmila Maguni, em declarações ao jornalistas à margem da II sessão extraordinária do Comité Central, que decorre hoje na cidade da Matola, província de Maputo, para discutir e aprovar o manifesto da FRELIMO para as eleições gerais de 09 de outubro.

A primeira prioridade é sobre defesa da soberania, integridade territorial e unidade nacional e a segunda sobre o investimento no capital humano e fortalecimento das instituições em áreas como saúde, educação, igualdade de género, juventude, deporto e cultura, afirmou Ludmila Maguni.

A terceira prioridade diz respeito à transformação da estrutura da economia e melhoria da qualidade de vida dos moçambicanos, incidindo em aspetos como economia azul, criação de banco de desenvolvimento, trabalho, emprego, autoemprego, micro, pequenas e médias empresas, bem como gestão sustentável dos recursos naturais.

O quarto pilar do manifesto eleitoral da FRELIMO incide sobre o desenvolvimento de infraestruturas resilientes às mudanças climáticas e o quinto a consolidação de relações com a região, o continente e o resto do mundo.

Ludmila Maguni afirmou que o documento está a ser alvo de debate entre os membros do Comité Central da FRELIMO, podendo ser aperfeiçoado através de opiniões dos quadros do partido no poder presentes na sessão de hoje.

No discurso de abertura do encontro, o líder da FRELIMO e Presidente da República, Filipe Nyusi, defendeu uma governação a favor dos pobres, através de ações de desenvolvimento sustentável, inclusivo e exequível.

"Que as camadas mais desfavorecidas sintam que ninguém será deixado para trás", afirmou Nyusi.

O manifesto do partido no poder para as eleições gerais deve centrar-se num desenvolvimento sustentável e inclusivo, através de um programa realista e exequível, declarou.

Moçambique vai realizar em 09 de outubro as sétimas eleições presidenciais e legislativas, as segundas para os governadores provinciais e as quartas para as assembleias provinciais.

O atual Presidente da República, Filipe Nyusi, no cargo desde 2014, já não pode concorrer, por ter atingido o limite constitucional de dois mandato.

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