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Moçambique: Governo investiga morte de reclusos na Zambézia

Lusa
21 de junho de 2022

Moçambique criou uma comissão de inquérito para averiguar a morte à queima-roupa de cinco pessoas por um guarda prisional, após tentarem fugir de uma penitenciária do centro do país, anunciou a ministra da Justiça.

Foto: Alexander Blinov/Zoonar/picture alliance

"É preciso averiguarmos o que aconteceu", referiu a ministra da Justiça, Helena Kida, na segunda-feira (20.06), em Maputo, em declarações citadas hoje pela Agência de Informação de Moçambique (AIM).

A comissão tem 10 dias para apresentar resultados.

"É verdade que foi impedida a evasão, mas, infelizmente houve mortes", pelo que é necessário apurar "qual é a responsabilidade" e de quem, acrescentou a ministra.

Helena Kida, ministra da Justiça de MoçambiqueFoto: Romeu Silva/DW

Helena Kida referiu que o governo garantiu um funeral condigno às vítimas e vai tentar minimizar o sofrimento das famílias.

A Comissão de Defesa, Segurança e Ordem Pública da Assembleia da República está também na província da Zambézia para averiguar o que se passou durante o incidente.

Mortes na prisão

As mortes aconteceram no dia 13 de junho, quando um guarda prisional disparou contra pessoas detidas na prisão de Milange que tentavam fugir durante um alegado motim.

A organização não-governamental moçambicana Centro para a Democracia e Desenvolvimento (CDD) disse na segunda-feira que, além do guarda, toda a direção da penitenciária deve ser responsabilizada, uma vez que "o estabelecimento com 282 reclusos - apesar de só ter capacidade para 150 -, e sem energia elétrica há meses, estava a ser vigiado por um único guarda prisional".

A vida depois da prisão em Moçambique

08:13

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