Moçambique quer saber origem dos fundos das organizações
16 de maio de 2025
O Governo de Moçambique apelou à "clareza" sobre a origem do financiamentos das organizações da sociedade civil no país, pedindo atenção à questão do branqueamento de capitais.
O que nós queremos é que neste processo de financiamento cumpramos com aquilo que são as leis nacionais", disse à comunicação social o secretário permanente do Ministério da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos, Justino Tonela, à margem do primeiro dia do Congresso das Organizações de Sociedade Civil, em Maputo.
Para o representante, é necessário que as plataformas cívicas, que também contribuem para o "desenvolvimento do país", assumam a preocupação com o branqueamento de capitais.
"Portanto, toda a atuação das organizações da sociedade civil tenham exatamente a atenção a questão do branqueamento de capitais", salientou Tonela.
Por outro lado, a diretora executiva do Centro de Aprendizagem e Capacitação da Sociedade Civil (CESC), Fidélia Chemane, explicou que os recursos para apoiar as Organizações ONG Não-Governamentais "diminuem todos os dias", obrigando à busca por novas estratégias de financiamento no país.
"A estratégia que temos estado a implementar até agora é refletir sobre que outras que outras oportunidades há por aí de financiamento", explicou ainda Chemane.