A coligação União Eleitoral, composta por 12 partidos, anunciou o seu apoio ao MDM para concorrer nas eleições autárquicas de 11 de outubro deste ano. Os 12 partidos entendem que só com a união de esforços é que podem ganhar as eleições, referiu o líder da coligação, Hipólito Couto.

"Só unidos podemos mudar a nação, que precisa de uma alternância e eis agora o momento de mudança, estamos prontos e vamos inverter, porque o país precisa de uma nova roupagem", afirmou.

União para "maior transparência"

O presidente do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), Lutero Simango, assegura que um dos ganhos desta coligação é controlar a fraude.

"Por isso, a nossa união é uma manifestação clara de que estamos preparados e temos de estar prontos para combater a fraude", alertou. Lutero Simango afirmou ainda que a união é a forma de combate à fraude e há que "ter a capacidade de fiscalizar o processo em si".

Segundo, Simango a união com a coligação de 12 partidos é a expressão máxima do desejo dos moçambicanos.

"Nos bairros nas localidades onde nós vamos apelam-nos que é preciso unirmo-nos, e estamos aqui a responder a esse apelo popular e sempre faremos isso. Esse é o objetivo, esse é o interesse e o MDM desde o último conselho nacional disse isso, queremos nos unir e vamos unirmo-nos", disse.

MDM aberto a mais coligações

O presidente da coligação União Eleitoral, Hipólito Couto, refere que o único ganho neste "casamento" com o MDM é o poder político."Não a consciência de querer lugar para ganhar pão, mas há consciência de querer poder para mandar, aí sim, vamos inverter isto".

Hipólito Couto salienta que este processo não começou agora, mas sim "nos tempos do falecido Dlhakama sempre quis também, mas houve infiltrados que sempre impediam".

O MDM diz que continua aberto a outras coligações desde que sejam para o bem dos moçambicanos.

"E continuamos aqui a reiterar a nossa prontidão, a nossa abertura política de cooperar com todas as forças políticas vivas do estado moçambicano, incluindo a sociedade civil", afirmando que "o povo moçambicano almeja mudanças".

Refira-se que o Movimento Democrático de Moçambique conta igualmente com apoios do PIMO, Partido Independente de Moçambique, de Yacube Sibinde, e do partido Ecologista Movimento da Terra, de João Massango.