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Moçambique: Nyusi e Momade encerram última base da RENAMO

Lusa
14 de junho de 2023

O Presidente de Moçambique e o líder da Resistência Nacional Moçambicana vão encerrar na quinta-feira (15.06) a última base do braço armado do maior partido da oposição, em Vunduzi, Gorongosa.

Filipe Nyusi e Ossufo Momade na assinatura do acordo de paz, em 2019Foto: DW/A. Sebastião

O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, e o presidente da Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO), Ossufo Momade, vão encerrar na quinta-feira, 15 de junho, a última base do braço armado do partido, uma herança da guerra civil que terminou em 1992.

A última base da RENAMO fica em Vunduzi, distrito de Gorongosa, na província central de Sofala, indica um comunicado da Presidência da República.

Depois do fim da guerra civil, que matou mais de um milhão de pessoas, Moçambique conheceu vários períodos de confronto armado até às tréguas declaradas por Afonso Dhlakama, líder da RENAMO, em dezembro de 2016. Dhlakama e Nyusi iniciaram um diálogo que acabaria por tornar as tréguas definitivas.

VunduziFoto: Arcenio Sebastiao

Após desarmamento e desmobilização, a reintegração

Um total de 5.221 guerrilheiros permanecia nas bases em zonas remotas do centro do país, e começaram a entregar as armas em 2019, depois de assinado o Acordo de Paz entre Nyusi e Momade, novo presidente da RENAMO após a morte de Dhlakama, por doença, em 2018.

O encerramento desta quinta-feira "marca o fim da fase de desarmamento e desmobilização", seguindo-se a fase de reintegração, anuncia a Presidência da República.

Entre as medidas de reintegração, inclui-se o pagamento de pensões aos desmobilizados.

Manica: Ex-guerrilheiros da RENAMO defendem Momade

02:46

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