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SociedadeAmérica do Norte

Morreu Chadwick Boseman, estrela do filme "Pantera Negra"

Lusa | Reuters | cvt
29 de agosto de 2020

Ator norte-americano morreu aos 43 anos de idade, vítima de cancro, na sexta-feira (28.08).

Filmszene Black Panther mit Chadwick Boseman
Chadwick Boseman em cena de "Pantera Negra"Foto: picture-alliance/Everett Collection/Walt Disney Studios Motion Pictures/Marvel

O ator Chadwick Boseman, que interpretou os ícones negros Jackie Robinson e James Brown antes de ser a estrela do filme da Marvel "Pantera Negra", morreu na sexta-feira (28.08), vítima de cancro, informou o seu representante.

Boseman morreu aos 43 anos em casa na área de Los Angeles, Estados Unidos, junto da mulher e do resto da família.

Boseman foi diagnosticado com cancro de cólon há quatro anos, disse a família em comunicado.

"Um verdadeiro lutador, Chadwick perseverou em tudo e trouxe-vos muitos dos filmes que amaram tanto", afirmou a família, para acrescentar: "De 'Marshall - Igualdade e Justiça' a 'Da 5 Bloods - Irmãos de Armas', 'Ma Rainey's Black Bottom' de August Wilson e vários outros, todos foram filmados durante e entre inúmeras cirurgias e quimioterapia.

Boseman não falara publicamente sobre a sua doença.

Nascido na Carolina do Sul, Boseman começou por ter pequenos papéis na televisão. O seu retrato impressionante da estoica estrela de beisebol Jackie Robinson ao lado de Harrison Ford em "42 - A História de uma lenda" (2013) chamou a atenção em Hollywood.

Boseman morreu no dia em que a Liga Principal de Beisebol comemorou precisamente o dia de Jackie Robinson.

Sucesso em "Pantera Negra"

Foi a honra de sua carreira dar vida ao Rei T'Challa em "Pantera Negra".

Boseman interpretou o primeiro super-herói negro a obter o seu próprio filme autónomo na franquia da Marvel com "Pantera Negra" de 2018.

O filme, ambientado no reino fictício africano de Wakanda, foi adorado pela crítica e pelo público, tornando-se o primeiro filme de banda desenhada a ser nomeado para melhor filme nos Óscares e com um valor bruto de mais de mil milhões de dólares em todo o mundo.

Luta contra o racismo

Em Junho, Boseman juntou-se a mais de 300 atores negros e cineastas que assinaram uma carta aberta pedindo a Hollywood que se distanciasse do entretenimento glorificando a brutalidade policial e corrupção e apelando a investimentos em conteúdos antirracistas.

A carta foi escrita em meio auma onda contra o racismo sistemático nos Estados Unidos, na sequência da morte de George Floyd em Minneapolis.

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