1. Ir para o conteúdo
  2. Ir para o menu principal
  3. Ver mais sites da DW

MPLA apresenta agenda para 2023 e quer "análise profunda"

Lusa
12 de março de 2023

A vice-presidente do MPLA, Luísa Damião, apresentou este domingo (12.03) a agenda do partido para 2023, com 10 eixos estratégicos, sublinhando a necessidade de uma "análise profunda" ao desempenho do partido.

Foto: N. Camuto/DW

Luísa Damião falava este domingo (12.03) no Cuíto, capital da província angolana do Bié, onde apresentou a agenda política do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), que governa o país desde a independência em 1975.

A agenda política do MPLA para o corrente ano prevê promover uma governação de qualidade, com ênfase para o controlo da execução das despesas públicas, em prol do desenvolvimento e benefícios das populações, segundo a agência de notícias angolana ANGOP.

Para a concretização dos dez eixos estratégicos previstos, "será necessária a realização de uma análise profunda sobre o balanço feito ao desempenho do partido a nível das eleições gerais, extraindo as lições subjetivas que permitam encetar a adoção de medidas corretivas", disse, citada pela Angop.

Segundo a dirigente, o MPLA propõe-se "lutar por uma Angola mais desenvolvida, democrática e inclusiva, tendo em vista a moralização da sociedade, o combate à corrupção e à impunidade".

Outros objetivos são o reforço das relações de cooperação, concertação e solidariedade para com os partidos políticos com os quais detém laços históricos, aprofundar o espaço de diálogo, apostar em iniciativas de políticas públicas, que concorram para o contínuo fomento da empregabilidade, habitação, empreendedorismo, mobilidade urbana e rural, educação e saúde, entre outros.

O MPLA propõe-se igualmente "estimular e acompanhar a implementação de ações de caráter económico e social, de pequeno vulto, mas com impacto direto na melhoria da vida da população.

O MPLA venceu as eleições gerais de agosto de 2022, com 51,07% dos votos, o primeiro resultado de sempre, e foi derrotado na capital pelo seu principal adversário, a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA).

Saltar a secção Mais sobre este tema