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PolíticaEstados Unidos

Mulheres, negros ou LGBTQ entram na cena política dos EUA

bd | com agências
10 de novembro de 2022

Mulheres, negros ou membros da comunidade LGBTQ quebraram barreiras ao garantirem lugares no Congresso ou como governadores dos EUA. Presidente Joe Biden fala num "bom dia" para a América e para a democracia.

Foto: Susan Walsh/AP/picture alliance

Uma democrata de Massachusetts é a primeira candidata assumidamente lésbica do país a ser eleita para o cargo de governadora, enquanto em Maryland os eleitores elegeram um Democrata como primeiro governador negro do Estado.

Vermont irá finalmente enviar uma mulher para o Congresso, depois de ter sido o único Estado a nunca ter tido uma representação feminina.

O número de mulheres a ocupar o cargo de governadora atingirá os dois dígitos pela primeira vez em 2023, com pelo menos 12 mulheres já escalonadas para liderar estados.

Reagindo aos resultados eleitorais, o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, diz que foi um ‘bom dia' para a América.

"Bem, tivemos uma eleição ontem e foi um bom dia, penso eu, para a democracia. E penso que foi um bom dia para a América. A nossa democracia tem sido testada nos últimos anos, mas o povo americano falou e demonstrou que a democracia faz parte de quem nós somos", referiu.

O chefe de Estado diz estar preparado para trabalhar com o partido Republicano.

Resultados "dececionantes", diz Trump

Os republicanos anteciparam para estas intercalares uma grande "onda vermelha" que lhes devolveria o poder no Congresso, mas a sua vantagem na Câmara de Representantes, e um impasse no Senado, esvaziaram as expectativas.

Donald Trump, ex-Presidente dos Estados UnidosFoto: Ricardo Arduengo/REUTERS

O ex-presidente norte-americano Donald Trump admitiu esta quarta-feira (09.11) que os resultados do seu partido foram "de certa forma dececionantes” por não terem produzido a "onda vermelha" ou seja uma maioria no Congresso que algumas sondagens previam.

Numa conferência de imprensa na Casa Branca para comentar o resultado das eleições intercalares de terça-feira (08.11), o atual Presidente Biden disse que "não tem pressa" relativamente à decisão de se submeter a eleições para um segundo mandato na Casa Branca, mas que o seu plano é recandidatar-se.

"A minha intenção é que voltarei a concorrer. Mas sou um grande respeitador do destino. E esta é, em última análise, uma decisão familiar. Espero ter algum tempo para fugir por uma semana perto do Natal ou do Dia de Ação de Graças. Penso de que no início do ano que vem tomarei essa decisão", disse.

Questionado sobre as ameaças dos conservadores sobre um 'impeachment', Biden disse que os norte-americanos veriam isso como "quase uma comédia".

Na segunda-feira (07.11), Trump afirmou que em 15 de novembro fará "um grande anúncio" a partir da sua residência, na Florida, deixando antever uma possível candidatura às eleições presidenciais de 2024. 

Biden e Putin discutem a tensão entre Rússia e Ucrânia

04:03

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