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Mutumbela Gogo do Teatro Avenida festeja bodas de prata

13 de novembro de 2011

"Aprendemos a resistir ao desejo de desistir", diz um dos membros do primeiro grupo profissional de teatro em Moçambique. O resultado dessa resistência hoje são 25 anos de vida de profissionalismo e competência.

Manuela Soeiro, diretora do grupo teatral Mutumbela GogoFoto: DW

O Mutumbela Gogo, apesar da idade, ainda tem sonhos: abrir uma escola de teatro e alargar o grupo. Manuela Soeiro, directora do grupo, já começou a envolver outros jovens actores em trabalho do grupo. Mas Manuela Soeiro, que se posiciona como "mãe" do grupo, sonha também com a independência dos "seus filhos." Alguns deles, por sua vez, já começaram andar com as suas próprias pernas.

Alguns escritores conhecidos fazem parte da história do grupo do Teatro Avenida, Mia Couto já foi uma espécie de escritor da casa, mas agora ele acha que foi dispensado, no bom sentido. Quem não abandonou as suas funções foi o escritor sueco Henning Mankell, que tal como Mia Couto participaram da origem do Mutumbela Gogo.

No início o escritor Mia Couto fazia o papel de dramaturgo do Mutumbela GogoFoto: picture-alliance/dpa/dpaweb

Os primeiros anos deste grupo teatral foi marcado por um mar de dificuldade, que serviu de aprendizagem para os integrantes, "foi uma escola de vida", considera o actor Adelino Branquinho.

A temática preferida do grupo é a intervenção social, optando regularmente pela tragicomédia. O Mutumbela Gogo mostra-se versátil ao representar estilos como clássico, universal, e principalmente por explorar intensamente o estilo moçambicano atráves de criações colectivas. As capacidades criativas do grupo não ficaram acantonadas as crises do regime socialista dos anos oitenta , agora enterradas. Ainda hoje os seus membros mostram-se polivalentes.

Um feature de autoria de Nádia Issufo.

Autora: Nádia Issufo
Edição: António Rocha

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