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Moçambique: Mortes causadas por ciclone Chido sobem para 120

nn | EFE
23 de dezembro de 2024

O ciclone Chido, que assolou o norte de Moçambique a 15 de dezembro, já provocou pelo menos 120 mortos, 868 feridos e afetou mais de 687 mil pessoas, segundo os dados mais recentes do INGD.

Habitações destruídas em Cabo Delgado
Passagem do ciclone Chido deixou uma rasto de destruição em várias províncias do norte de MoçambiqueFoto: DW

O número de mortes causadas pela passagem do ciclone Chido pelo norte de Moçambique subiu para 120, confirmou esta segunda-feira à agência EFE o Instituto Nacional de Gestão e Redução de Riscos de Desastres (INGD), que até ontem tinha registado 94.

O número de pessoas afetadas de alguma forma pela tragédia ascende a 687.630 nas províncias de Cabo Delgado, Nampula, Niassa, Tete e Sofala, segundo o organismo governamental, que no domingo tinha estimado o número em 622.410.

Chido, que passou pelo norte do país a 15 de dezembro com ventos de 260 quilómetros por hora, deixou também 868 feridos, de acordo com os novos números divulgados pelo INGD.

O furacão destruiu pelo menos 155.532 casas, 52 centros médicos e 250 escolas, entre outros danos, ainda segundo o organismo oficial.

Embora Chido se tenha dissipado perto do Zimbabué entre segunda e terça-feira da semana passada, o número de prejuízos pode continuar a crescer à medida que avança a avaliação das áreas afectadas, segundo especialistas.

O ciclone provocou estragos no norte do país antes de se deslocar para o vizinho Malawi na segunda-feira, onde pelo menos 13 pessoas morreram.

Chido causou também a morte de pelo menos 35 pessoas e feriu cerca de 2.500, 67 delas com gravidade, no arquipélago francês de Mayotte, embora as autoridades francesas tenham alertado que o número total de mortos pode ser significativamente maior.