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Nampula já vota para as autárquicas intercalares

Lusa | Sitoi Lutxeque (Nampula)
24 de janeiro de 2018

Apesar de alguns atrasos na abertura, a generalidade das assembleias de voto para as eleições intercalares de Nampula, norte de Moçambique, iniciou sem incidentes. Cerca de 300 mil eleitores escolhem sucessor de Amurane.

Assembleia de voto no pavilhão desportivo do Clube Ferroviário de NampulaFoto: DW/S. Lutxeque

Sete horas da manhã desta quarta-feira (24.01.) era o horário previsto para a abertura das 54 assembleias de voto, mas algumas só começaram a funcionar uma ou duas horas mais tarde. Os atrasos registaram-se nos postos de votação instalados nas escolas de Muthita, 12 de Outubro, Mpuecha, Namicopo e Nahene, entre outros.

A assembleia instalada na Escola Primária Completa de Napipine também não abriu à hora prevista por falta de pessoal do Secretariado Técnico da Administração Eleitoral (STAE), de acordo com a Televisão de Moçambique (TVM).

Segundo o porta-voz da Comissão Nacional de Eleições (CNE) na província de Nampula, Alberto Luís, a chuva que caiu durante a noitepassada pode ter atrapalhado o trabalho de algumas equipas, além de dificultar o acesso a algumas assembleias de voto.

A plataforma de observadores eleitorais que acompanha o processo denunciou algumas irregularidades na abertura das urnas, como falta de material de votação. Segundo a organização, 57% das assembleias de voto abriram a tempo e as restantes registaram alguns atrasos.

Eleitores de Nampula acordaram cedo para votarFoto: DW/S. Lutxeque

Lugar marcado para votar

A mobilização começou cedo em Nampula: os munícipes começaram a marcar lugar nas filas para as assembleias de voto duas horas e meia antes da abertura das urnas.

As urnas estão abertas até às 18:00, com 296.590 eleitores inscritos e cinco candidatos nos boletins de votos.

 Aos três partidos com assento parlamentar, Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO) e Movimento Democrático de Moçambique (MDM), juntam-se o movimento AMUSI e o Partido Humanista para tentar suceder a Mahamudo Amurane, presidente do município assassinado a 4 de outubro de 2017.

(em actualização)

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