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ConflitosIsrael

Netanyahu admite acordo para libertar reféns

Lusa
13 de novembro de 2023

Primeiro-ministro israelita diz que é possível um acordo para libertar os reféns detidos pelo grupo islamista Hamas. "Mas quanto menos falar sobre isso, mais aumentará a probabilidade", afirmou Benjamin Netanyahu.

Protesto em Telavive pela libertação imediata de reféns, a 11 de novembro
Foto: Ammar Awad/REUTERS

Durante uma entrevista à cadeia televisiva norte-americana NBC, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, disse acreditar na hipótese de haver um acordo para a libertação de mulheres, crianças e idosos que estão reféns na Faixa de Gaza, mas aconselhou reserva sobre o assunto.

"Penso que pode acontecer. Mas quanto menos eu falar sobre isso, mas aumentarei a probabilidade de tal suceder", disse o chefe de Governo israelita, acrescentando que esta hipótese se deve aos avanços do seu Exército em Gaza.

Até serem iniciadas as operações terrestres, sublinhou, não se estava perto de um acordo, mas houve, entretanto, uma mudança.

"Colocar pressão sobre os líderes do Hamas é o que pode produzir um acordo. E se um acordo vier a ser possível, falaremos sobre isso quando acontecer", acrescentou o primeiro-ministro.

Os militares israelitas estimam que cerca de 240 pessoas (incluindo pelo menos 30 menores) foram feitas reféns na Faixa de Gaza durante o ataque inicial do Hamas, a 7 de outubro.

Conflito Israel-Hamas: Pausa humanitária em Gaza é "urgente"

03:23

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Sobre a ajuda humanitária em Gaza, Netanyahu garantiu que Israel se ofereceu para entregar combustível ao hospital Al Shifa, que ficou no domingo (12.11) inoperacional por falta de energia.

"Contra quem estão a protestar?"

Relativamente às manifestações pró-palestinianas que se repetem em cidades de numerosos países, Netanyahu comparou-as ao apoio ao regime nazi da Segunda Guerra Mundial.

"É como na Segunda Guerra Mundial. Os Aliados estavam a lutar contra os nazis [...]. Eles foram para as cidades alemãs. Os nazis estavam escondidos em bairros civis e os civis estavam a morrer. E contra quem estão a protestar? Contra os nazis ou contra os Aliados?", interrogou o líder israelita.

"Quem protesta a favor do Hamas está a apoiar o puro mal. Há muitas pessoas que não conhecem os factos. Estamos a falar de pessoas que atacaram deliberadamente civis, que estupraram e assassinaram mulheres, que decapitaram homens, que queimaram bebés vivos", argumentou, na entrevista televisiva.

 

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