1. Ir para o conteúdo
  2. Ir para o menu principal
  3. Ver mais sites da DW

Eleições em Angola: "Livres, justas e transparentes"

Lusa
24 de agosto de 2017

Ex-Presidentes de Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e Timor-Leste, na qualidade de observadores, afirmaram que as eleições angolanas decorreram "de forma ordeira e pacífica", aparentemente sem graves irregularidades.

Contagem de votos em LuandaFoto: Getty Images/AFP/M. Longari

Os ex-Presidentes de Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste, classificaram hoje (24.08) as eleições gerais em Angola, realizadas esta quarta-feira (23.08), de "pacíficas, livres, justas e transparentes". Em declaração lida por Pedro Pires, ex-Presidente de Cabo Verde, na capital angolana, os ex-líderes observaram que as eleições decorreram "de forma ordeira e pacífica, aparentemente sem incidentes ou irregularidades relevantes".

Joaquim Chissano, Pedro Pires, Manuel Pinto da Costa e José Ramos-Horta elogiaram o comportamento dos eleitores angolanos, salientando que "o eleitorado demonstrou civismo e determinação de ir às urnas para exercer o direito democrático de eleger os seus dirigentes políticos".

Pedro Pires: "Ficamos impressionados com a fluidez da votação"Foto: DW/A. Cascais

Pediram ainda à população para que aguarde "com calma e serenidade pelos resultados finais das eleições". Segundo os ex-chefes de Estado, a taxa de participação foi "acima da média e a existência de muito poucos votos nulos e a em branco, certamente, fruto de uma campanha de educação cívica bem-sucedida."

Elogios também à Comissão Nacional Eleitoral (CNE). "Ficamos impressionados com a fluidez da votação, sem grandes demoras desde a identificação do eleitor ao ato de voto. Observamos que a votação e a contagem de votos foram conduzidas com competência e numa atmosfera pacífica", sublinham.

Convite de José Eduardo dos Santos

Os quatro ex-Presidentes foram convidados a observar as eleições pelo Presidente de Angola, José Eduardo dos Santos, do MPLA. Eles testemunharam, em diferentes locais de Luanda, a abertura e o fecho das urnas, o processo de votação, a contagem dos votos e o apuramento dos resultados em algumas assembleias de voto.

Na declaração, os ex-presidentes destacaram que o mesmo ato foi igualmente cumprido por observadores internacionais da Comunidade de Desenvolvimento de Países da África Austral (SADC), da União Africana (UA), da Comunidade Económica da África Central, da Conferência Internacional da Região dos Grandes Lagos (CIRGL) entre outros, bem como por observadores nacionais.

Saltar a secção Mais sobre este tema

Mais sobre este tema

Ver mais artigos