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ONU prevê ajuda humanitária de €343 milhões a Moçambique

Lusa
2 de dezembro de 2021

O Escritório das Nações Unidas para os Assuntos Humanitários (OCHA) planeia dar assistência humanitária a mais de um milhão de pessoas em Moçambique em 2022.

Deslocados de Cabo Delgado
Deslocados de Cabo Delgado recebem alimentos de programa das Nações UnidasFoto: Alfredo Zuniga/AFP

Os dados constam do relatório "Global Humanitarian Overview", divulgado esta quinta-feira (02.12) em Genebra. Em 2021, a ajuda humanitária do Escritório das Nações Unidas para os Assuntos Humanitários (OCHA, na sigla em inglês) chegou a 1,2 milhões de pessoas em Moçambique.

O Plano de Resposta Humanitária de Moçambique em 2022 é de 388,5 milhões de dólares (343 milhões de euros). "No norte de Moçambique, as organizações humanitárias aumentaram significativamente a sua resposta, permitindo aos parceiros fornecer assistência de salvamento e sustentação de vidas a 1,23 milhões de pessoas em risco - mais do que o dobro do número de pessoas alcançadas em 2020", lê-se no relatório.

Em 2021, o Plano de Resposta Humanitária criado pelo OCHA especificamente para Moçambique pressupunha dar assistência a um milhão de pessoas, um objetivo que foi ultrapassado, dispondo de apenas 64% do financiamento necessário de 254 milhões dólares, ou seja, com um total de 161,5 milhões de dólares (142,6 milhões de euros).

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As estimativas do OCHA para o próximo ano são de que cerca de 274 milhões de pessoas em todo o mundo vão precisar de ajuda ou proteção humanitária, o maior número de sempre.

Para além de Moçambique, os fundos serão dirigidos para assistência na República Democrática do Congo, Afeganistão, Etiópia, Iémen e Síria e ainda, entre outros grupos vulneráveis, a pessoas na Colômbia e Venezuela.

"Mais de 1% da humanidade está deslocada. A pobreza extrema está a aumentar novamente. Na maioria das crises, as mulheres e meninas são as que mais sofrem, à medida que as desigualdades de género e os riscos de proteção aumentam. A fome continua a ser uma perspetiva aterradora para 45 milhões de pessoas", detalha o OCHA.

Etiópia é o país com a pior situação humanitária no mundo, de acordo com as Nações Unidas, devido ao conflito na região de Tigray.

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