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Os homens do lixo de Manila: "quem fica doente, morre"

29 de abril de 2011

Ficar doente nos bairros da lata de Manila, onde muitos apanham lixo para sobreviver, é um cenário terrível porque falta o dinheiro para pagar médicos e medicamentos.

Um miúdo nada no lixo em ManilaFoto: AP

Colunas de fumo erguem-se na lixeira "Smoky Mountains". Antonio Flores está ajoelhado no chão, debruçado sobre um saco de lixo, que vasculha com as suas mãos nuas.

Recolectores de lixo na lixeira "Smokey Mountains" em ManilaFoto: DW

António Flores é uma das trinta mil pessoas que vivem e se alimentam desta lixeira. Para ele, o dia a dia resume-se numa palavra: sobreviver. Com pouco, muito pouco, cerca de dois euros diários. O seu maior medo? Ficar doente. Aqui, onde vivem os mais pobres dos pobres, adoecer é uma sentença de morte.

Cecilia Roxas, da rádio Catholic Media Network, e Eva Mehl, da Deutsche Welle, foram tentar perceber o que é feito do seguro de saúde prometido pelo Governo.

Uma reportagem adaptada por Helena de Gouveia.