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Países do G7 anunciam novas sanções contra a Rússia

DW (Deutsche Welle) | com agências
19 de maio de 2023

Numa altura em que os líderes do G7 se reúnem em Hiroshima, no Japão, o Reino Unido anunciou a proibição de venda de diamantes russos e os Estados Unidos vão revelar um novo pacote "substancial" de sanções.

Japan Hiroshima G7 Treffen 2023
Foto: Kenny Holston/NYT/AP/picture alliance

A Grã-Bretanha e os Estados Unidos anunciaram hoje novas sanções contra a Rússia, numa altura em que os líderes do G7, grupo formado por Reino Unido, França, Japão, Estados Unidos, Alemanha, Canadá e Itália, está reunido em Hiroshima, no Japão.

Londres revelou que pretende proibir os diamantes russos, enquanto vários meios de comunicação noticiaram que Washington planeia perseguir as entidades que ajudam Moscovo a contornar as sanções existentes.

Antes do início das conversações, os chefes de Estado e de Governo do G7 depositaram coroas de flores no memorial da bomba atómica lançada sobre a cidade japonesa de Hiroshima no final da II Guerra Mundial. Uma mensagem contra o uso de armas nuclear, perante a retórica de Moscovo após a invasão da Ucrânia.

Numa declaração conjunta, no início da cimeira, os países do G7 afirmaram que iriam "impor novas sanções e medidas para aumentar os custos para a Rússia e para aqueles que apoiam o seu esforço de guerra".

A paz na Ucrânia não pode ser alcançada "sem a retirada completa e incondicional das tropas e do equipamento militar russo", frisaram os líderes do G7, reafirmando ainda "o compromisso de fornecer o apoio financeiro, humanitário, militar e diplomático de que a Ucrânia necessita durante o tempo que for necessário".

Os chefes de Estado e de Governo do G7 depositaram coroas de flores no memorial da bomba atómica lançada sobre a cidade japonesa de Hiroshima no final da II Guerra MundialFoto: Susan Walsh/POOL/AFP/Getty Images

Restrições aos diamantes russos

No Twitter, o primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, anunciou a proibição dos diamantes russos e das importações de metais da Rússia, incluindo cobre, alumínio e níquel.

A Grã-Bretanha também terá como alvo mais 86 indivíduos e empresas envolvidos no "complexo militar-industrial" do Presidente russo, Vladimir Putin, além de todos os envolvidos nas indústrias de energia, metais e transporte marítimo, disse o governo de Sunak.

O G7 deverá endurecer ainda mais as sanções contra a Rússia devido à guerra na Ucrânia e anunciar restrições à exportação multimilionária de diamantes em bruto da Rússia.

O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, também disse esta sexta-feira que o bloco quer limitar o comércio de diamantes russos.

Cimeira do G7 em Hiroshima: Fumio Kishida (2.º à direita), primeiro-ministro do Japão, e a sua esposa Yuko Kishida (à direita) dão as boas-vindas ao chanceler alemão, Olaf Scholz, e à sua esposa Britta ErnstFoto: Michael Kappeler/dpa/picture alliance

Novas sanções dos EUA

Vários meios de comunicação social citaram um alto funcionário do governo dos EUA, cuja identidade não foi revelada e que afirma que Washington está a aplicar um novo pacote de sanções.

"Todos os membros do G7 estão a preparar-se para aplicar novas sanções e controlos de exportação", disse o funcionário. "Mas os Estados Unidos vão lançar um pacote substancial de sanções próprias".

As medidas americanas incluem o corte de cerca de 70 empresas da Rússia e de outros países das exportações americanas, de acordo com o funcionário que falou sob anonimato, acrescentando que seriam anunciadas 300 sanções contra indivíduos, entidades, navios e aviões.

Até agora, os EUA congelaram os fundos do Banco Central russo, restringiram o acesso dos bancos ao SWIFT - o sistema dominante para transações financeiras globais - e sancionaram milhares de empresas russas, funcionários do governo, oligarcas e respetivas famílias.

O chanceler alemão, Olaf Scholz, já afirmou que Berlim pretende adotar medidas pragmáticas para evitar que as sanções impostas à Rússia sejam contornadas.

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