Parcerias Público-Privadas - parte 1: como a ajuda ao desenvolvimento alemã coopera com empresas privadas
12 de fevereiro de 2011“Se queremos desenvolvimento, precisamos das empresas privadas”, disse um dia Andreas Foerster, antigo funcionário do Instituto de Política de Desenvolvimento alemão (DIE). Foerster é o pai de uma forma especial de cooperação: a Public Private Partnership (PPP), ou seja, Parcerias Público-Privadas – um tipo de cooperação em mãos tanto estatais como privadas.
No ano 2000, o conceito das Parceiras Público-Privadas engrenou a sério. Empresas europeias podiam receber um subsídio de até 193.000 Euros, se investissem num país em vias de desenvolvimento e, assim, contribuíssem para o seu desenvolvimento de uma forma que fosse além do seu negócio principal. Um exemplo: a Daimler Chrysler África do Sul. No país, a taxa de infecção com o vírus da SIDA tinha subido, em dez anos, em 15 pontos percentuais, segundo consta em estimativas.
Dinheiro para um programa de prevenção na luta contra o HIV/SIDA não faltava na Daimler Chrysler. E dinheiro para testes sanguíneos e medicamentos retrovirais também não. E então surgiu uma cooperação entre a Daimler Chrysler e a GTZ, a Agencia de Cooperação Técnica Alemã. Um de muitos projectos de Parcerias Público-Privadas na área da cooperação internacional da Alemanha.
Um programa de Jutta Wasserrab, apresentado por Marta Barroso.