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Perseguição de membros do MDM em Inhambane?

25 de fevereiro de 2022

Membros do Movimento Democrático de Moçambique (MDM) dizem-se perseguidos pelo delegado político provincial do partido. Raimundo Faduco rejeita as acusações e fala de provocações para desorganizar o partido.

Foto: DW/C. V. Teixeira

Instalou-se um clima de crispação no MDM desde a eleição para a presidência de Lutero Simango, após a morte do irmão e predecessor no cargo, Daviz Simango.

Os membros que não apoiaram a candidatura do atual líder do partido afirmam que estão a ser alvo de perseguição e tentativas de exclusão das atividades partidárias.

Um deles é Francisco Manual, que contou à DW África as suas discórdias perante a atuação do delegado provincial de Inhambane, Raimundo Faduco.

"Temos divergências perante o delegado político do Movimento Democrático de Moçambique, ele não está a ser transparente perante o processo político na província de Inhambane, um delegado não pode ser assim", afirma Manual.

Relatos de discordância

Em forma de protesto por aquilo que sentem como perseguição, muitos simpatizantes tentam boicotar as várias atividades.

José Maleza conta que na cerimónia de homenagem ao fundador do partido Daviz Simango, houve membros que recusaram comparecer.

Lutero Simango, presidente do MDMFoto: Luciano da Conceição/DW

"Estava marcada uma palestra na Maxixe, no dia que perdemos o Simango. Só estavam lá seis pessoas, o resto das pessoas não aceitaram participar devido ao comportamento do delegado", conta Maleza.

Nélia Impasso, membro do MDM há mais de dez anos também diz que está a ser alvo de perseguição, "por isso quando houve esta homenagem do Daviz antes de ontem, eu não fui".

Acusadores "pretendem desestabilização"

Em entrevista à DW África, o delegado provincial Raimundo Faduco, negou todas acusações e aponta o dedo aos seus acusadores, "provavelmente são especulações, ou pessoas que querem criar desestabilização no seio do partido, têm más intenções e querem provocar uma desorganização".

Faduco termina explicando que "só por responder estas provocações nos podemos cair na direção do partido".

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