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Convenção do PAIGC sob o lema "Pensar, para melhor agir"

Lusa | ar
22 de junho de 2017

Primeira convenção nacional do PAIGC teve início em Bissau sob forte medidas de segurança, depois da polícia ter dispersado um grupo que tentou perturbar o encontro.

Guinea-Bissau Bissau Stadt Hauptstadt Fahne Flagge
Foto: picture-alliance/dpa

"Um grupo de jovens tentou perturbar e foi repelido pela Polícia de Ordem Pública (POP)", disse fonte da organização da convenção nacional do PAIGC, maior formação política da Guiné-Bissau cujos trabalhos decorrem desta quinta-feira (22.06.) até sábado (24.06.)

Segundo a mesma fonte,citada pela agência de notícias Lusa, o PAIGC já tinha informado as forças de segurança guineenses e a Ecomib, força de interposição da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) destacada em Bissau, sobre a realização da convenção.

"Pensar, para melhor agir"

A convenção nacional do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) decorre sob o lema "Pensar, para melhor agir".

Até sábado, 600 delegados do partido vão debater temas que incluem os princípios e fundamentos ideológicos do PAIGC, os estatutos do partido, o papel dos jovens e das mulheres, a corrupção no país e o melhor regime político para a Guiné-Bissau.

Críticas construtivas

Na base da convenção vão estar textos produzidos por militantes do partido sobre os vários temas que vão ser debatidos."Esses textos, na minha opinião, estão muito vocacionados para o que pretendemos, ou seja, a maior parte daqueles textos são críticas ao partido e são críticas construtivas, porque depois recomendam o que se deve fazer para ultrapassar tudo o que há de negativo no partido", disse 'Manecas' dos Santos, membro do 'bureau político' do PAIGC e presidente da comissão organizadora da convenção.A primeira convenção nacional do PAIGC ocorre num momento em que o país vive um impasse político há cerca de dois anos, com a paralisação do parlamento, na sequência da dissidência de mais de uma dezena de deputados deste partido.

Foto: DW

O Governo do PAIGC saído das eleições de 2014 caiu na sequência da demissão de Domingos Simões Pereira do cargo de primeiro-ministro. Desde então o país já teve cinco chefes de Governo, numa crise que está a ser mediada pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).

 

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