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Moçambique vai ter "papel central" como "fornecedor mundial"

Lusa
24 de outubro de 2022

Segundo o presidente executivo da Galp, Andy Brown, Moçambique "vai ter um papel central" como fornecedor mundial de gás, complementando os Estados Unidos e o Qatar.

Lissabon | Andy Brown CEO von der Firma Galp
Andy Brown, CEO da GalpFoto: João Carlos/DW

O projeto Coral Sul, em Moçambique, vai colocar aquele país "no mapa do gás natural liquefeito, como um importante fornecedor mundial", complementando os EUA e o Qatar.

"[O projeto] Coral Sul vai pôr Moçambique no mapa do LNG [gás natural liquefeito] como um importante fornecedor mundial. O LNG continua a ser uma parte crucial no fornecimento de energia, agora e no futuro, e Moçambique vai ter um papel central, complementando os Estados Unidos e o Qatar", afirmou Andy Brown, num vídeo gravado a propósito dos resultados do terceiro trimestre e dos primeiros nove meses do ano da petrolífera portuguesa.

Lançamento da plataforma Coral Sul. Na foto: Presidentes sul-coreano, Moon Jae-in (esq.) e moçambicano, Filipe Nyusi (dir.) e primeiras-damas Kim Jung-sook e Isaura Nyusi.Foto: Yonhap/picture alliance

O projeto Coral Sul consiste na construção de uma unidade flutuante para a liquefação de gás natural (FLNG), tratando-se do primeiro projeto de desenvolvimento relacionado com as descobertas realizadas na Área 4 na bacia do Rovuma, em Moçambique.

A Galp detém uma participação de 10% no consórcio para o desenvolvimento da Área 4.  

A Eni é a operadora com uma participação indireta de 50%, através da Eni East Africa, a qual detém uma participação de 70% na Área 4.

A Kogas e a ENH detêm uma participação de 10% cada no projeto, enquanto a China National Petroleum Corporation (CNPC) detém uma participação indireta de 20% através da Eni East Africa. 

A Galp reportou, esta segunda-feira, um lucro de 608 milhões de euros, nos primeiros nove meses do ano, o que representa uma subida de 86% face ao mesmo período do ano passado, e de 187 milhões no terceiro trimestre, mais 16%. 

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