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Protestos: FRELIMO pede fim de vandalismo e de ameaças

Lusa
28 de novembro de 2024

A Frente de Libertação de Moçambique pede o fim da destruição de estruturas da organização durante os protestos pós-eleitorais e denuncia ameaças à integridade física dos seus membros.

Campanha eleitoral em Moçambique, outubro de 2024
Daniel Chapo foi apoiado pela FRELIMO na corrida à Presidência da RepúblicaFoto: Nádia Issufo/DW

A Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO, no poder) "manifesta preocupação e repúdio diante das ameaças à integridade física dos nossos camaradas e de todos os moçambicanos, a vandalização das sedes do partido e de outras instituições, no contexto das manifestações violentas", lê-se num comunicado a que a agência noticiosa Lusa teve acesso.

No documento, que faz um balanço da 37.ª sessão ordinária da Comissão Política, um dos órgãos deliberativos da formação política que se reuniu ontem e hoje para analisar a atual situação política do país, a FRELIMO refere que as manifestações se têm transformado em episódios de "violência, destruição e saques", com maior incidência na cidade de Maputo.

A FRELIMO indica que "reconhece o direito à manifestação", mas condena o que chama de tentativa de subversão da ordem democrática e de criação de obstáculos ao funcionamento das instituições do Estado e do setor privado, com consequências económicas e sociais.

O partido pede igualmente aos partidos políticos e candidatos presidenciais o respeito à legislação vigente no país, apelando à "paciência" até à proclamação dos resultados pelo Conselho Constitucional.

"Não há motivo, em qualquer circunstância, que justifique a perda de vidas humanas ou a destruição do que foi arduamente conquistado pelo povo moçambicano", acrescenta-se no comunicado, em que se apela para o fim de participação de menores nas manifestações.

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04:18

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