Quatro sobrevivem a queda de avião comercial no sudão do Sul
AP | AFP | cvt
9 de setembro de 2018
Dezenove pessoas morreram, este domingo (09.09), quando um pequeno avião caiu em um lago no centro do Sudão do Sul. Quatro pessoas, incluindo duas crianças, sobreviveram, segundo autoridade local.
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O ministro regional da Informação do estado de Lagos Oriental, Taban Abel Aguek, disse que o avião, transportando 23 pessoas, caiu na cidade central de Yirol.
"O número de pessoas que confirmamos mortas é de 19 e quatro pessoas sobreviveram", disse Abel, acrescentando que duas crianças estavam entre as sobreviventes, assim como um cidadão italiano.
"Quando o avião estava pousando, o tempo estava nublado e esta não era uma boa situação para pouso de avião," avaliou.
"A cidade inteira está em estado de choque, as lojas estão fechadas, algumas pessoas levaram seus parentes para o enterro. É um avião comercial que caiu", contou Abel à AFP.
Mortos e sobreviventes
Abel disse também que o bispo anglicano de Yirol, Simon Adut, está entre os mortos.
A organização não-governamental italiana Medici con Africa Cuamm escreveu em seu site que um médico italiano chamado Damiano Cantone, que estava a caminho do trabalho em um hospital infantil em Yirol, estava entre os sobreviventes.
A emissora de rádio da ONU, a Rádio Miraya, havia reportado a morte de Cantone.
O piloto e co-piloto, um membro da equipe do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, um ugandês que dirige uma clínica particular em Yirol, um oficial do Governo e dois oficiais do Exército também foram confirmados mortos.
Questões sobre a capaciadade
O avião comercial Baby Air, de 19 lugares, viajava d capital, Juba para a cidade de Yirol, disse Abel à agência noticiosa Associated Press.
Uma lista de passageiros vista pela AFP mostra 20 passageiros, enquanto Abel disse que uma criança que estava no vôo não havia sido registrada no documento.
A sobrecarga de aviões é comum no Sudão do Sul e acredita-se que tenha contribuído para a queda, em 2015, de um avião russo Antonov após a decolagem em Juba, que deixou 36 mortos.
As autoridades estavam a investigar a causa do acidente deste domingo.
Insegurança nos táxis de São Tomé e Príncipe
Em São Tomé e Príncipe, andar de táxi pode não ser uma viagem agradável. Os táxis e mini-autocarros da capital, São Tomé, são conhecidos pelo grande número de acidentes e os proprietários enfrentam dificuldades.
Foto: DW/Ramusel Graça
Viaturas em más condições
Em São Tomé e Príncipe, andar de táxi pode não ser uma viagem agradável. Os táxis e mini-autocarros da capital, São Tomé, são conhecidos pelo grande número de acidentes. O parque automóvel está degradado, as dificuldades com a manutenção são um problema do dia-a-dia, associado ao aumento dos preços dos combustíveis. Ainda assim, o táxi continua a ser o ganha-pão de muitas famílias.
Foto: DW/Ramusel Graça
Milhares de passageiros por dia
Cerca de mil viaturas pintadas de amarelo concentram-se na Avenida Geovani, em São Tomé, que faz fronteira com os dois principais mercados Municipal e Coco Coco. São responsáveis pelo movimento diário de cerca de 17 mil pessoas. O parque automóvel é constituído na sua maioria por viaturas Toyota, que os taxistas dizem ser uma marca resistente.
Foto: DW/Ramusel Graça
Remendar e substituir
Claudino da Graça troca o pneu do seu carro. A sua viatura é quase uma anarquia de peças, fruto de vários remendos. Claudino sabe que a solução não é das melhores, mas garante que este carro é o único ganha-pão. A sua viatura, adquirida por empréstimo há já quatro anos, não oferece conforto ou segurança e clama por uma manutenção urgente. O barulho do motor e das chapas soltas não são bons sinais.
Foto: DW/Ramusel Graça
O perigo do "engenho"
Estas viaturas representam o sustento de muitas famílias e, por isso, os condutores enfrentam a estrada com coragem e engenho. Um litro de combustível custa cerca de um euro. Face ao baixo poder de compra, muitos taxistas improvisam depósitos alternativos, utilizando vasilhas de plástico altamente inflamáveis ao lado do motor. Quando o depósito fura, uma garrafa de litro resolve o problema.
Foto: DW/Ramusel Graça
Transporte de mercadorias
Os táxis que ligam o centro da ilha de São Tomé a aldeias no norte e no sul da capital abastecem os mercados logo pela manhã, com peixe e produtos hortícolas, pão e carvão. Os carros estão muitas vezes mal-conservados e circulam sobrecarregados. A viatura na foto tem a mala partida. Uma trave de madeira permite mantê-la aberta.
Foto: DW/Ramusel Graça
Do mar para o mercado: de táxi
Pescadores e peixeiras aproveitam os táxis coletivos para trazer peixe das cidades costeiras para a capital, São Tomé. O transporte é feito nas malas das viaturas, sem refrigeração. Um dia de trabalho para os taxistas que ligam zonas longínquas, incluindo a cobrança das cargas, representa cerca de 100 euros.
Foto: DW/Ramusel Graça
Concorrência em duas rodas
Muitos taxistas colocam a hipótese de abandonar a atividade, que em tempos foi um grande negócio. Aqueles que percorrem a periferia da capital chegam a faturar apenas dez euros num dia. E os moto-táxi (na foto) fazem concorrência aos taxistas são-tomenses.
Foto: DW/Ramusel Graça
Alternativa degradada
Neste arquipélago lusófono não existe uma linha regular de transportes públicos. A última, instituída em 2006, entrou em falência. Os taxistas não têm uma tarefa fácil: argumentam que o poder de compra dos são-tomenses baixou e a imagem das viaturas desmotiva os clientes. Na foto, táxis coletivos esperam por clientes junto à Igreja de Nossa Senhora da Conceição, no bairro de Água Grande.
Foto: DW/Ramusel Graça
Amarelo
Até que volte a haver uma linha regular de ónibus, os táxis e mini-autocarros continuam a ser a única alternativa para que não tiver uma viatura própria. Os transporte de pessoas e mercadorias na ilha de São Tomé depende dos 17.000 táxis pintados de amarelo, que circulam nesta república centro-africana.