São Tomé e Príncipe prepara-se para abrir a primeira universidade pública do país.
14 de junho de 2013 Autoridades brasileiras e de São Tomé e Príncipe vão se reunir a partir de agora para acertar os detalhes para a construção da primeira universidade pública no país africano.
A garantia é da UFMG, a Universidade Federal do Estado de Minas Gerais que recebeu a missão do governo brasileiro de cooperar na constituição da faculdade. A previsão do reitor da UFMG, Clélio Campolina, é para o ano que vem, " agora vamos analisar o investimento físico necessário e como captar professores".
A Universidade Federal de Minas Gerais foi palco, nesta semana, do encontro da AULP, Associação das Universidades de Língua Portuguesa. O encontro foi na cidade brasileira de Belo Horizonte, onde confirmamos a notícia com o do Presidente do Instituto Superior Politécnico em São Tomé e Príncipe. Peregrino de Sacramento da Costa tem uma previsão até mais apertada do que a estimativa do Brasil, " a perspetiva não é para o ano que vem, a perspetiva é já ".
Uma universidade local pode fixar os estudantes
Ainda de acordo com Peregrino da Costa, ter a oportunidade de estudar no país africano será importante para o próprio crescimento de São Tomé e Príncipe, "nós temos muitos estudantes fora do país, estudam em realidades completamente distintas e muitos dos quais não regressam ao país".
Ainda durante o encontro da AULP, em Belo Horizonte, houve repercussão sobre o recente anúncio do programa brasileiro que vai financiar 45 projetos, de 20 universidades brasileiras, na área da educação para África. O reitor da UFMG, Clélio Campolina, que é também vice presidente da AULP, pelo Brasil, explica os principais pontos dos projetos, " a Universidade de Minas Gerais tem 13 projetos, na área de saúde, de reestruturação dos cursos de engenharia da região de Nampula, Moçambique, onde está a Vale, tem projectos na área da ciência, etc".