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Sissoco Embaló reúne-se com Biden e Lavrov

Lusa | tms
23 de setembro de 2022

PR guineense, Umaro Sissoco Embaló, encontrou-se, em ocasiões diferentes, com o seu homólogo norte-americano Joe Biden e o chefe da diplomacia russa, Sergei Lavrov, à margem da Assembleia Geral da ONU, em Nova Iorque.

O chefe de Estado guineense, Umaro Sissoco Embaló, reuniu-se esta sexta-feira (23.09) em Nova Iorque com o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, para discutir terrorismo em África, o conflito na Ucrânia e a cooperação entre os dois países.

Numa publicação na rede social Facebook, Umaro Sissoco Embaló referiu que durante o encontro foram discutidas as "relações de amizade e de cooperação, bem como as grandes questões políticas e económicas", que "são hoje os problemas mais cadentes da atualidade internacional agravados pelo confronto militar entre a Rússia e Ucrânia".

No encontro, os dois presidentes falaram sobre as consequências daqueles problemas, nomeadamente o aumento dos preços da energia e dos bens de primeira necessidade, "altamente" gravosos para o continente africano. O terrorismo em África dominou também o encontro.

Sissoco Embaló também encontrou-se com o ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov. No entanto, até ao momento não foram divulgados detalhes da reunião, apenas fotos partilhadas na sua página no Facebook.

Discurso na ONU

No discurso proferido quinta-feira (22.09) na 77.ª Assembleia Geral das Nações Unidas, Umaro Sissoco Embalo defendeu que o combate ao terrorismo, ao extremismo violento e ao crimes transnacional em África deve envolver a comunidade internacional e, em particular, as Nações Unidas.

"Precisamos da ajuda internacional para travar o avanço do terrorismo na África Ocidental e em toda a zona do Sahel", salientou o Presidente guineense.

Segundo Umaro Sissoco Embaló, o terrorismo, o extremismo violento e a criminalidade transnacional são ameaças à "paz e segurança internacionais que, para ser eficazmente combatida, deve necessariamente envolver toda a comunidade internacional e a ONU, em particular".

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