As forças governamentais, apoiadas por milícias locais, tinham "informações sobre o ataque planeado" daquele grupo ligado à Al-Qaida e montaram "uma emboscada".

Segundo o comunicado, os confrontos ocorreram na cidade de Ceeldhee, na região de Galgadu, e foram também realizados ataques aéreos.

Eleito em maio de 2022, o presidente somali, Hassan Cheikh Mohamoud, prometeu uma "guerra total" contra o grupo islâmico.

Expulsos das principais cidades em 2011-2012, o al-Shabab fixou-se em vastas áreas rurais do centro e do sul do país e têm realizado ataques contra alvos de segurança, políticos e civis.

A Somália tem estado num estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando o país sem um Governo efetivo e nas mãos de milícias islâmicas e senhores da guerra.

O Governo da Somália enfrenta atualmente uma insurreição do grupo extremista al-Shabab.

O grupo, afiliado desde 2012 à Al-Qaida, efetua frequentemente ataques em Mogadíscio e noutras partes do país para derrubar o Governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um Estado islâmico ultraconservador.

O grupo controla as zonas rurais do centro e do sul da Somália e ataca também países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.