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PolíticaÁfrica do Sul

Tribunal rejeita pedido de Zuma para adiar prisão

AP
9 de julho de 2021

Advogados têm pedido de adiamento do cumprimento da pena de prisão indeferido e Jacob Zuma continua no Centro Correcional do Estcourt. Tribunal Constitucional examina nova solicitação da defesa esta segunda-feira.

Südafrika ehemaliger Präsident Jacob Zuma
Foto: Michele Spatarii/AP Photo/picture alliance

 

Jacob Zuma permanecerá atrás das grades após o seu pedido de adiamento da sua pena de prisão ter sido indeferido pelo Supremo Tribunal de Pietermaritzburg na sexta-feira (09.07).

O ex-Presidente apresentou-se às autoridades no final da quarta-feira e iniciou automaticamente a cumprir uma pena de 15 meses de prisão imposta por desacato ao tribunal por desobedecer uma ordem para comparecer perante uma comissão de inquérito.

A comissão ouviu o testemunho condenatório de ex-ministros e altos executivos de empresas estatais de que Zuma permitiu que membros da rica família Gupta influenciassem as suas nomeações e a adjudicação de contratos junto ao Estado.

Num caso à parte, Zuma está a ser julgado sob acusações de corrupção relacionadas com um negócio de armas de 1999, onde alegadamente recebeu subornos de um fabricante francês. O seu consultor financeiro já foi condenado e encarcerado nesse caso.

Protestos contra a prisão do ex-Presidente Foto: Rogan Ward/REUTERS

Nova apelação

Zuma tem mais uma proposta legal para ser avaliada, que será examinada pelo Tribunal Constitucional segunda-feira. O ex-Presidente encontra-se no Centro Correcional do Estcourt. 

Apoiantes de Zuma têm organizado protestos em diversas áreas de KwaZulu-Natal, sua província natal.

Zuma, 79 anos, deverá receber liberdade condicional após cumprir um quarto da sua pena, a menos que o seu recurso perante o Tribunal Constitucional seja bem-sucedido.

Zuma ficará em quarentena durante 14 dias como parte das precauções da Covid-19 nas instalações prisionais. O ex-Presidente foi colocado na seção hospitalar de Estcourt para avaliação e será tratado como qualquer outro recluso, disse Lamola na quinta-feira.

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