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PolíticaEstados Unidos

Trump e Pence prometem união

AFP | AP | Reuters
12 de janeiro de 2021

O Presidente e o vice-Presidente cessantes comprometeram-se a continuar a trabalhar juntos durante os últimos dias do seu mandato. Demonstração de união enfraquece tentativa democrata de afastamento imediato de Trump.

USA Corona-Pandemie PK Trump
Foto: Reuters/L. Millis

O Presidente dos EUA, Donald Trump, e o Vice-Presidente, Mike Pence, tiveram uma reunião na Casa Branca esta segunda-feira (11.01). Foi o primeiro encontro dos dois desde a invasão do Capitólio pelos apoiadores de Trump.

Apesar dos relatos de que a relação dos dois estaria sob tensão nos últimos dias, altos funcionários do Governo classificaram o encontro de Trump com Pence como uma "boa conversa".

Após a reunião, um comunicado de imprensa da Casa Branca anunciou que o Presidente declarou o estado de emergência em Washington DC de 11 a 24 de Janeiro - quatro dias após a tomada de posse de Joe Biden.

O estado de emergência dá ao Departamento de Segurança Interna e à Agência Federal de Gestão de Emergências a autorização para coordenar os esforços de socorro em caso de catástrofe na capital do país.

O que foi discutido

A conversa incluiu alegadamente planos para a próxima semana e "reflexão" sobre as realizações da administração durante o mandato.

Um funcionário da Casa Branca disse às agências de notícias que ambos tinham concordado que "aqueles que infringiram a lei e invadiram o Capitólio na semana passada não representam o movimento America First".

Os apoiadores de Trump invadiram o Capitólio na quarta-feira (06.01), quando Pence estava no edifício.

Trump tinha em Pence a sua última esperança para anular os resultados das eleições de novembro, que perdeu para o democrata Joe Biden.

O Presidente teria ficado irritado com a recusa de Pence em alinhar com o que considera "esquema inconstitucional”.

O vice-Presidente tem repetidamente rejeitado os apelos dos democratas para invocar a 25ª emenda e declarar Trump inapto para o cargo.

EUA: Invasão ao Capitólio evidencia "fragilidade da democracia ocidental"

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