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PolíticaTurquia

Turquia quer abrir nova era de colaboração com os EUA

Lusa
12 de julho de 2023

À margem da cimeira da NATO, o Presidente turco disse ao seu homólogo norte-americano que quer abrir uma "nova era" de colaboração com os EUA. "Está na altura" de se reunirem com mais frequência, disse Erdogan a Biden.

Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, e o seu homólogo dos EUA, Joe Biden, encontraram-se à margem da cimeira da NATO em Vilnius, na Lituânia (11.07.2023)
Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, e o seu homólogo dos EUA, Joe Biden, encontraram-se à margem da cimeira da NATO em Vilnius, na LituâniaFoto: Susan Walsh/AP/picture alliance

No início de um encontro com Biden, à margem da cimeira da NATO, que termina esta quarta-feira (12.07) em Vilnius, na Lituânia, Recep Tayyip Erdogan acrescentou que "está na altura" de os chefes de Estado da Turquia e dos Estados Unidos se reunirem com mais frequência.

Para o líder turco, esta nova era de colaboração entre os Estados Unidos e a Turquia deverá durar cinco anos, período para o qual foi reeleito no cargo de Presidente, em recentes eleições.

Biden agradeceu a Erdogan pela coragem que demonstrou ao desistir de se opor à entrada da Suécia na NATO.

"Quero agradecer-lhe pela sua diplomacia e coragem. E quero agradecer-lhe pela sua liderança", disse Biden a Erdogan.

Turquia desbloqueia entrada da Suécia

O encontro entre os dois líderes ocorreu depois de Erdogan ter decidido desbloquear a entrada da Suécia na Aliança Atlântica, processo que bloqueou por vários meses.

O conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, admitiu que os Estados Unidos desempenharam um papel muito importante nas negociações para desbloquear a candidatura sueca.

De acordo com Sullivan, o Governo do Presidente Biden trabalhou para deixar claro a Erdogan que estava disposto a facilitar a entrega à Turquia de aviões de combate F-16 fabricados nos EUA, que Ancara há muito solicitava e cuja venda foi bloqueada pelo Congresso dos EUA.

As relações bilaterais entre os Estados Unidos e a Turquia ficaram mais difíceis depois de Erdogan ter assinado um acordo com a Rússia em 2017 para comprar sistemas antimísseis russos S-400.

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