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PolíticaCoreia do Norte

UE condena disparo de míssil norte-coreano sobre o Japão

Lusa | DW (Deutsche Welle)
4 de outubro de 2022

O presidente do Conselho Europeu condenou o lançamento de um míssil balístico norte-coreano sobre o Japão, classificando o ato como uma "agressão injustificada". Foi o quinto lançamento deste género nos últimos dez dias.

O projétil terá caído no Oceano Pacífico
O projétil terá caído no Oceano PacíficoFoto: Kim Hong-Ji/REUTERS

A Coreia do Norte disparou esta terça-feira (04.10) um míssil não identificado no Mar do Japão, informou o Exército sul-coreano. Foi o quinto lançamento deste género nos últimos dez dias.

O disparo é "uma tentativa deliberada" de colocar em risco "a segurança na região", escreveu Charles Michel na rede social Twitter.

"A União Europeia está solidária com o Japão e a Coreia do Sul", acrescentou o presidente do Conselho Europeu.

Moradores em alerta

O disparo do míssil balístico não identificado provocou um alerta invulgar por parte das autoridades japonesas, que pediram aos moradores para abandonar as suas casas e procurar refúgio num local seguro.

Obrigou também à suspensão temporária da circulação ferroviária na região de Aomori e na ilha de Hokkaido, no norte do arquipélago, acrescentou. 

As autoridades japonesas adiantaram que o projétil terá caído no Oceano Pacífico. A Coreia do Sul também detetou o lançamento norte-coreano, em direção às águas orientais do Norte.

Este foi o quinto lançamento deste género nos últimos dez diasFoto: Lee Jin-man/AP/picture alliance

Os Estados Unidos estão já a preparar com o Japão e a Coreia do Sul uma "resposta robusta" ao lançamento do míssil sobre o Japão, afirmou a Casa Branca.

O Comando Ásia-Pacífico dos EUA condenou o disparo  e garantiu que os "compromissos de Washington com a defesa do Japão e da Coreia do Sul continuam inabaláveis".

Quinta ronda de testes de armas

Este disparo é a quinta ronda de testes de armas da Coreia do Norte nos últimos dez dias, numa aparente resposta aos exercícios militares entre Japão, Coreia do Sul e Estados Unidos, decorridos no final do mês passado, pela primeira vez em cinco anos. 

Pyongyang considera os exercícios militares liderados pelos EUA na região, particularmente com a Coreia do Sul, como uma preparação para uma invasão, embora Washington e Seul tenham negado repetidamente qualquer intenção de atacar o Norte. 

As duas Coreias continuam tecnicamente em guerra, uma vez que o conflito de 1950-53 terminou com a assinatura de um armistício e não de um tratado de paz. 

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