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Uma doença feminina? A luta mundial das mulheres contra a SIDA a exemplo de Brasil e Moçambique

27 de março de 2009

Em Moçambique, um dos países com maior índice de infecção no mundo, a maior incidência do vírus HIV é entre as mulheres dos 15 aos 24 anos. No Brasil, 0,6% dos adultos tem HIV; mulheres tem recebido tratamento especial.

Garoto passa em frente a grafite com o símbolo da luta contra a SIDA em Maputo, capital de Moçambique (Foto de 01/12/2000)Foto: AP

Nos últimos dez anos, o percentual de mulheres infectadas pelo vírus HIV no mundo permaneceu estável em 50%. Na África Subsaariana, porém, o sexo feminino representa 60% da população portadora do vírus, diz o Programa das Nações Unidas de combate à SIDA, o UNAIDS, em relatório publicado em 2008.

Moçambique é um dos países com um dos maiores índices de infecções no mundo. Em 2007, as estimativas calculam o percentual de prevalência entre moçambicanos adultos em 12,5%. A maior incidência da SIDA em Moçambique, porém, é verificada nas mulheres que tem entre 15 e 24 anos.

No Brasil, o índice de adultos com HIV é de 0,6%, diz o UNAIDS. As mulheres receberam tratamento especial no Carnaval deste ano - especialmente na faixa etária acima dos 50 anos, na qual apenas 28% se previnem contra a doença.

As razões são várias. Uma delas é a resistência do parceiro em usar preservativo em relações estáveis, por exemplo.

Januária Oliveira investiga as realidades, tratamentos e alternativas de prevenção e convivência com uma doença que poderá passar a ser cada vez mais feminina.

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