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TerrorismoAfeganistão

"Vamos fazer-vos pagar", promete Biden após ataque em Cabul

cm | com agências
27 de agosto de 2021

Presidente promete vingança depois do ataque que matou ao menos 60 pessoas em Cabul. Joe Biden pede a chefes das Forças Armadas plano para atacar "Estado Islâmico" e garante que os EUA sabem quem são os responsáveis.

US-Präsident Joe Biden hält in Washington eine Rede über Afghanistan
Foto: Evan Vucci/AP Photo/picture alliance

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, prometeu que o país vingar-se-á dos autores dos ataques cometidos nesta quinta-feira (27.08) nos arredores do aeroporto de Cabul, os quais afirmou que serão perseguidos e pagarão por seus atos. Segundo o Ministério da Saúde afegão, ao menos 60 pessoas foram mortas, e 140 feridas.

Visivelmente abalado, Biden discursou à nação, referindo-se aos 12 militares americanos mortos na explosão e aos 15 agentes feridos. O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) reivindicou a autoria do atentado.

"Não iremos perdoar nem esquecer. Vamos perseguir-vos e fazer-vos pagar", prometeu o mandatário.

Biden ressaltou que já pediu aos chefes das Forças Armadas a elaboração de diversos planos para atacar os redutos do EI e garantiu que os EUA sabem "quem são".

Feridos foram levados ao hospitalFoto: REUTERS

"Os terroristas não vão vencer"

De acordo com o Presidente, os EUA darão continuidade à evacuação de Cabul e "os terroristas não vão vencer". Além disso, se mostrou aberto a enviar mais tropas para garantir o cumprimento da missão, mas revelou que os comandantes ainda não solicitaram esse passo. "Afirmei aos militares que autorizarei quando necessitarem forças adicionais", comentou.

O Pentágono detalhou que há atualmente 5 mil pessoas dentro do aeroporto de Cabul à espera de embarcar em algum voo de evacuação para outro país.

O atentado ocorreu cinco dias antes do prazo estabelecido por Biden para o término da missão de evacuação e a retirada das tropas americanas do Afeganistão, dia 31 de agosto. Esta é a primeira vez que militares americanos morrem no Afeganistão desde fevereiro de 2020, quando dois óbitos foram confirmados.

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