A escolha do árbitro argentino Horácio Elizondo para apitar a final da Copa do Mundo, entre Itália e França, parece ter surpreendido o próprio escolhido. "Não contava com isso. Realmente pensei que o jogo de abertura, entre Alemanha e Costa Rica, fosse ser o principal jogo da minha carreira. Estou muito emocionado", afirmou Elizondo após o anúncio oficial da Fifa.

A decisão da Fifa tornou Elizondo o primeiro árbitro na história dos Mundiais a apitar tanto o jogo de abertura como a final. "Outras tradições também foram quebradas. Trata-se de uma escolha baseada apenas no desempenho", disse o secretário-geral da Fifa, Urs Linsi, ao explicar os motivos que levaram a entidade a optar pelo argentino.

Elizondo apitou quatro partidas nesta Copa, nas quais mostrou 22 cartões amarelos e dois cartões vermelhos, um deles para o astro inglês Rooney e outro para o tcheco Ujfalusi.

Com a sua quinta participação no Mundial, o sul-americano é, ao lado do mexicano Benito Archundia, o árbitro que mais jogos apitou nesta Copa. Além disso, Elizondo será o primeiro argentino a apitar uma final de Copa do Mundo.