"É prisão ou morte", diz membro do Batalhão Azov na Ucrânia
Tamara Kiptenko
25 de setembro de 2022
Prisioneiro de guerra sobreviveu ao cerco russo em Mariupol ao se esconder no bunker da usina de Azovstal. Libertado numa troca de prisioneiros, ele diz que pretende voltar à linha de frente após curar-se de ferimentos.
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Na noite de 24 de fevereiro, ele assistia a um filme com um amigo. Às 5h, foi acordado por um colega: "Rapazes, preparem-se, é guerra!" Aos 21 anos, Bohdan, codinome "Budapeste", é um combatente do Batalhão Azov – caracterizado por muitos como de extrema direita – na Ucrânia. Ele diz que, no início, não queria acreditar, mas os alertas em seu celular relatavam ataques com mísseis em Kiev, Kharkiv, Zhytomyr e outras cidades. Os homens foram enviados imediatamente para Mariupol, o município portuário localizado no Mar de Azov, onde fica a usina siderúrgica e metalúrgica de Azovstal, uma das maiores da Europa, no sudeste do país.
A Deutsche Welle se encontrou com Bohdan no dia 1º de setembro em Kiev. A entrevista foi organizada pela assessoria de imprensa do Batalhão Azov. O combatente acredita que o trabalho de relações públicas é uma das poucas coisas que ele pode fazer para ajudar seus companheiros que são mantidos presos pelos russos. As declarações de Bohdan, no entanto, não puderam ser verificadas de forma independente pela DW. Ele conta que foi libertado em 29 de junho, quando ocorreu a maior troca de prisioneiros entre Rússia e Ucrânia desde que a guerra começou: 144 ucranianos foram soltos, incluindo 95 defensores da siderúrgica e 43 membros do Azov.
Para a entrevista, Bohdan apareceu com uma camiseta preta com um símbolo conhecido como "sol negro", que foi usado por nazistas na Alemanha nos anos 30. O símbolo fazia parte do emblema oficial do Azov, mas foi posteriormente removido sem maiores explicações. O batalhão argumenta que o "sol negro" é um antigo símbolo ucraniano que caracteriza a destruição do velho e a construção do novo. A camiseta, ele diz, foi um presente de alguém próximo.
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Esperança de libertação
Bohdan cresceu em Kharkiv e fala russo. O homem alto, de cabelos escuros e olhos castanhos precisa de uma muleta para andar depois de ter sofrido uma séria lesão no quadril. Ele entrou para o Batalhão Azov no ano passado e passou o inverno em um campo de treinamento perto de Mariupol. Seus amigos foram para o mesmo lugar. Sua mãe apoiou a decisão, enquanto a avó era totalmente contra.
O Azov integra a Guarda Nacional da Ucrânia e, portanto, é subordinado ao Ministério do Interior do país. Os combatentes são bem treinados. Mas o batalhão é considerado controverso por conter nacionalistas e radicais de direita. E isso é utilizado pela Rússia como pretexto para a guerra contra a Ucrânia.
No dia 7 de março, conta Bohdan, começaram as batalhas nas ruas de Mariupol. Três dias depois, a cidade foi cercada. A cada dia, diminuía a crença de que a guarnição poderia lidar sozinha com a defesa da área. Mesmo assim, a população local e os combatentes do Azov haviam recebido a garantia, a partir do gabinete do presidente ucraniano, de que o cerco russo seria quebrado.
"Em abril, não lembro mais exatamente em qual dia, disseram que a operação começaria às 4h", diz Bohdan. No entanto, uma vez que nos dez dias seguintes nada aconteceu, ele não contava mais com a ofensiva, já que as colunas com equipamentos ucranianos não conseguiam mais chegar à cidade. A partir de então, percebeu que seria capturado ou morreria. "Eu sabia que não aguentaríamos muito tempo", afirma o jovem.
No bunker da siderúrgica
Durante as batalhas em Mariupol, Bohdan foi ferido por fragmentos na cabeça e, por isso, levado por colegas ao bunker de Azovstal, onde depois todos os combatentes da área se refugiaram. Devido aos ferimentos, Bohdan teve de permanecer deitado no local. "O fornecimento de alimentos era crítico. Por dia, tinha um copo de mingau, às vezes apenas meio copo, e um pequeno pedaço de bacon", lembra.
Quando os russos jogaram uma bomba no bunker, a sala que abrigava Bohdan e outros feridos foi soterrada. Ele foi o único a se salvar, mas sofreu mais ferimentos. Todos os outros feridos morreram no local. Devido a isso, Bohdan relembra que cada vez mais combatentes expressaram intenção de se render. "Diziam que não havia outra saída. Ou seríamos presos, ou morreríamos, algo que ninguém queria", relembra. Ele não queria ser feito prisioneiro. Mas, no fim, não teve outra escolha a não ser se render.
Na metade de abril, depois que as forças russas e os separatistas pró-Moscou tomaram a maior parte de Mariupol, os soldados ucranianos que ainda permaneciam na área, bem como civis e combatentes estrangeiros, se refugiaram no bunker de Azovstal. Estima-se que havia 3,5 mil deles no local. No começo de maio, cerca de 500 mulheres e crianças puderam ser retiradas. E, na noite de 16 para 17 de maio, centenas de ucranianos se renderam – em 18 de maio, a Rússia informou que outros 700 haviam se rendido.
De Novoazovsk a Donetsk
Bohdan lembra-se de ver bandeiras e símbolos russos por toda a parte enquanto era carregado em uma maca para fora de Azovstal. Primeiramente, ele foi levado por ocupantes russos para Novoazovsk, no Donbass, cerca de 50 quilômetros a leste de Mariupol. Nessa cidade, foi atendido pela Cruz Vermelha, detalhe que não gosta muito de lembrar, pelo fato de terem lhe pedido dados de contato sobre a sua família, o que ele negou. Bohdan acredita que esses dados interessariam aos russos. "Eu disse que só daria o telefone se eu mesmo pudesse ligar", afirma, enfatizando que nunca mais viu os supostos funcionários da Cruz Vermelha novamente. O combatente ficou um dia em Novoazovsk, onde diz ter sido tratado "normalmente": "Um soldado russo me injetou um analgésico. Ele era ok", lembra.
Depois disso, Bohdan foi transferido para um hospital em Donetsk. Todos os andares, exceto um, eram compostos por prisioneiros ucranianos feridos. Em um andar separado, estavam combatentes da autoproclamada "República de Donetsk". Nos quartos onde havia militares ucranianos, as portas tinham de ficar abertas. Eles eram frequentemente humilhados verbalmente por integrantes da "República de Donetsk": "Uma enfermeira começou a dizer o quão ruim éramos, e que há oito anos sofria com bombardeios", lembra Bohdan.
Um dia, representantes do Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB) – o serviço secreto russo – se aproximaram dele. "Eles queriam saber o quanto de equipamento o Batalhão Azov tinha e onde estavam os depósitos de munição. Eles também queriam saber os nomes dos oficiais", diz Bohdan, acrescentando que os funcionários perguntaram ainda por que ele havia matado soldados russos. Bohdan respondeu: "Porque vocês vieram à minha casa com armas. Quando vejo alguém com uniforme estrangeiro, então, naturalmente, atiro". Além disso, um investigador russo lhe questionou se ele admirava "Bandera", um político nacionalista ucraniano e controverso da época da Segunda Guerra Mundial.
A tão esperada troca de prisioneiros
Bohdan estava triste e desorientado por não poder mais ver a sua família. Ele ouviu uma conversa sobre uma troca de prisioneiros que, aparentemente, havia fracassado. Um colega de Bohdan, que teoricamente havia sido levado para fazer parte do intercâmbio, voltou ao hospital. Mais tarde, segundo Bohdan, foi anunciado aos prisioneiros que os combatentes do Batalhão Azov não seriam mais trocados. Naquele momento, ele ficou desesperado.
Um dia, porém, os soldados ucranianos feridos foram instruídos a empacotar suas coisas. E uma troca real de prisioneiros ocorreu. "Eu não podia acreditar", lembra-se Bohdan, que ainda conta: "Fui para Zaporíjia, vi a cidade, as pessoas. Me colocaram imediatamente em uma maca. Diversos médicos vieram até mim, todos me ajudaram".
Bohdan acredita que seus companheiros também voltarão para casa em breve. "Muitos deles estão em Olenivka", diz, deixando claro que não confia nas listas russas de feridos e mortos. O combatente Azov também enfatiza que os comando das divisões militares ucranianas valoriza cada um de seus integrantes e, por isso, buscam acelerar as trocas de prisioneiros. Quanto aos prisioneiros de guerra russos e separatistas (das autoproclamadas repúblicas de Donetsk e Lugansk), Bohdan afirma que eles estão em melhores condições em cativeiro ucraniano do que em casa: "Eles têm mais direitos aqui, na prisão, do que em seu próprio país".
Depois de se recuperar dos ferimentos, Bohdan quer voltar à linha de frente: "É meu dever defender meu país, seus interesses e sua integridade territorial".
A destruição nas cidades da Ucrânia
Bombardeios russos atingem várias cidades ucranianas, causando não só mortes, mas também muita destruição.
Foto: DW
Bombardeio russo transforma bairro de Kharkiv em cidade-fantasma
Meses de bombardeio russo transformaram Saltivka, um grande bairro residencial de Kharkiv, em cidade-fantasma. As poucas pessoas que ainda não fugiram estão fazendo o que podem para se preparar para o inverno.
Foto: DW
Escola em Marhanets
Interior de um prédio escolar danificado em Marhanets, na Ucrânia, em 10 de agosto de 2022.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Carcaça do Antonov
Os restos do Antonov An-225, o maior avião de carga do mundo, e veículos militares russos destruídos durante combates entre forças russas e ucranianas em hangar bombardeado no aeroporto em Hostomel, nos arredores de Kiev.
Foto: Efrem Lukatsky/AP Photo/picture alliance
Trabalho sob risco de vida
Bombeiros do Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia trabalham em um tanque de óleo após bombardeio noturno em Mykolaiv, na Ucrânia, em 2 de agosto de 2022.
Prédios danificados por um ataque com foguete na região de Odessa, na Ucrânia, em 26 de julho de 2022. A mídia local informou que a Rússia lançou um ataque maciço de mísseis na região de Odessa e Mykolaiv.
Foto: STR/NurPhoto/picture alliance
Fumaça e cinzas
Fumaça sobe dos escombros de um prédio destruído no local de um ataque militar russo em Vinítsia, Ucrânia, a 14 de julho de 2022.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Em busca de uma normalização
Funcionários limpam destroços em frente a um hotel destruído após um ataque com foguete em Kramatorsk, em 3 de julho de 2022, em meio à invasão russa da Ucrânia.
Foto: Genya Savilov/AFP/Getty Images
Ruínas em Odessa
Neste prédio destruído após o ataque com mísseis russos morreram 17 pessoas e 31 ficaram feridas em Odessa, no sul da Ucrânia, em 1º de julho.
O busto do poeta nacional da Ucrânia, Taras Shevchenko, na cidade de Borodianka, com um prédio ao fundo destruído durante os combates entre os exércitos russo e ucraniano na cidade.
Fumaça sobe sobre os restos de um prédio destruído por um bombardeio, enquanto o ataque da Rússia à Ucrânia continua, em Lysychansk, região de Luhansk.
Foto: Oleksandr Ratushniak/REUTERS
Em busca de roupas
Um homem procura roupas em frente a um prédio destruído por ataques em Tchernihiv.
Foto: Natacha Pisarenko/AP/dpa/picture alliance
Destruição atinge prédios e árvores
Militares ucranianos passam por um prédio fortemente danificado em um bombardeio russo em Bakhmut, leste da Ucrânia.
Foto: Francisco Seco/AP Photo/picture alliance
Desentulhando
Pessoas limpam os destroços de sua casa destruída após um ataque de míssil, que matou uma idosa, na cidade de Druzhkivka, na região de Donbass.
Foto: Aris Messinis/AFP/Getty Images
Confinados em bunkers
A cidade de Soledar, na região de Donetsk, tinha cerca de 11 mil habitantes antes da guerra. Agora, os poucos civis que ainda permanecem na cidade estão confinados em bunkers. A foto é de 30 de maio.
Foto: Rick Mave/ZUMAPRESS/picture alliance
Sem casa e sem carro
Destroços de um prédio bombardeado por forças russas atingem carros estacionados em frente a um edifício em Kharkiv, no dia 31 de maio.
Foto: Stringer/AA/picture alliance
Escola bombardeada
Uma escola foi destruída no fim de maio por bombardeios na vila de Smolyanynove, a leste de Sievierodonetsk, na região de Donbass.
Foto: Alexander Reka/ITAR-TASS/IMAGO
Era uma vez um mercado
Um morador local observa os escombros do que era um mercado na cidade de Sievierodonetsk, região de Donbass, em 16 de maio.
Foto: Serhii Nuzhnenko/REUTERS
Vida arruinada
A foto de 24 de maio mostra uma moradora entrando em seu prédio destruído por bombardeios russo em Borodianka. A cidade foi palco de massacre atribuído às tropas russas, com centenas de civis mortos.
Foto: Natacha Pisarenko/AP Photo/picture alliance
Bicicleta em meio a ruínas
Semanas após ataques, uma bicicleta queimada é tudo que restou de uma casa destruída em Moshchun. Muitas cidades ao norte de Kiev foram fortemente danificadas pelas forças russas, no começo do conflito.
Foto: Alexey Furman/Getty Images
Olhar vazio
Um menino observa uma área destruída, sentado nas ruínas de um prédio demolido por um ataque russo em Kramatorsk, na região de Donbass, em 25 de maio.
Foto: Aris Messinis/AFP
Silos destruídos
Enquanto moradores sitiados sofrem com escassez de alimentos na Ucrânia, silos de grãos na região de Donbass foram destruídos por bombardeios russos, em 25 de maio.
Foto: Alex Chan/ZUMA Wire/IMAGO
Vivendo entre escombros
Moradores de Lyssytschansk, na região de Lugansk, em Donbass, viviam em meio a escombros, temendo novos bombardeios russos, antes de conseguirem deixar a cidade, em 24 de maio.
Foto: Mykola Berdnyk/DW
Cratera em Slovyansk
O menino Maxim posa para foto, em 10 de maio, dentro de uma cratera causada por uma explosão após bombardeio russo ao lado do Skete ortodoxo em homenagem a São João de Xangai, em Adamivka, perto de Slovyansk, na região de Donetsk.
Foto: Andriy Andriyenko/AP Photo/picture alliance
O fim do maior avião do mundo
Foto do dia 5 de maio mostra os restos do Antonov An-225, o maior avião de carga do mundo, que agora repousam ao lado de veículos militares russos completamente destruídos durante combates entre forças russas e ucranianas, no aeroporto Antonov, em Hostomel, nos arredores de Kiev.
Foto: Efrem Lukatsky/AP/picture alliance
Desespero dos moradores
Morador mostra escombros de um prédio de apartamentos destruído em Mariupol, leste da Ucrânia, em 2 de maio de 2022.
Foto: Alexei Alexandrov/AP Photo/picture alliance
Vista surreal
Moradores de Mariupol passam por blocos de apartamentos em ruínas em 30 de abril de 2022.
Foto: Nikolai Trishin/ITAR-TASS/IMAGO
Ligações interrompidas
Esta fotografia tirada em 29 de abril de 2022 mostra uma ponte ferroviária destruída em meio à invasão russa da Ucrânia. Ela fica sobre o rio Siverskyi Donets, em Raygorodok, no leste da Ucrânia.
Foto: Yasuyoshi Chiba/AFP/Getty Images
Isso era um posto de saúde
Um posto de saúde de atendimento primário destruído em Makariv, na Ucrânia, em 27 de abril de 2022. A imagem foi obtida a partir de um vídeo de mídia social.
Foto: Ukrainian Healthcare Center/REUTERS
Nada sobrou
Uma casa completamente destruída por um bombardeio aéreo em Teterivske, na região da capital, Kiev, em 23 de abril.
Foto: DW
Buscando a normalidade
Os aposentados Vladimir Yakovlev,69, e sua esposa Lyudmila, 67, estão sentados em um banco em um pátio perto de um bloco de apartamentos fortemente danificados durante o conflito Ucrânia-Rússia na cidade portuária de Mariupol, Ucrânia, em 18 de abril de 2022.
Foto: Alexander Ermochenko/REUTERS
Ataque a Kharkiv
Bombeiros trabalham na extinção de vários focos de incêndio após um ataque russo em Kharkiv, próximo a Kiev, em 16 de abril.
Foto: Felipe Dana/AP Photo/picture alliance
Teatro destruído
Esta foto feita com um drone registra a destruição do prédio do teatro na cidade portuária de Mariupol em 10 de abril.
Foto: Pavel Klimov/REUTERS
Mortos na estação de trem
Ao menos 39 pessoas morreram e 87 ficaram feridas após dois mísseis atingirem uma estação de trem lotada na cidade de Kramatorsk, no leste da Ucrânia, na manhã desta sexta-feira (08/04), afirmaram autoridades do país, em meio à tentativa de civis de deixar a região de Donbass e escapar das tropas russas.
Foto: FADEL SENNA/AFP/Getty Images
Igreja atingida
Objetos religiosos em parte destruídos em um prédio da igreja ortodoxa danificado por bombardeios pesados Tchernihiv, na Ucrânia, em 6 de abril de 2022.
Foto: Serhii Nuzhnenko/REUTERS
Fragilidade do vidro
Vidros de janelas estilhaçados em prédio de apartamentos em Irpin, na Ucrânia, neste dia 31 de março de 2022.
Foto: Zohra Bensemra/REUTERS
Só ruínas do mercado
Restou apenas a estrutura do mercado central de Chernihiv, destruído por um bombardeio em 30 de março de 2022.
Foto: Vladislav Savenok/AP/picture alliance
Escombros na periferia de Kiev
Um jornalista caminha em meio a escombros de casas e prédios após um ataque russo em Byshiv, na periferia de Kiev, capital da Ucrânia, em 27 de março.
Foto: Rodrigo Abd/AP Photo/picture alliance
Destruição por toda parte
Fileira de ônibus queimados colocados pelos defensores do Batalhão Azov ucraniano para impedir o avanço das forças russas na cidade portuária de Mariupol neste dia 23 de março.
Foto: Maximilian Clarke/SOPA Images via ZUMA Press/picture alliance
Centro comercial destruído
Um centro comercial no bairro de Podilskyi, no noroeste de Kiev, foi completamente destruído por um ataque russo em 21 de março, 26º dia da invasão da Ucrânia. Autoridades informaram que ao menos oito pessoas morreram em decorrência do bombardeio.
Foto: Daniel Ceng Shou-Yi/ZUMA/picture alliance
Vista da destruição
Homem remove uma cortina em uma escola danificada entre outros edifícios residenciais em Kiev, Ucrânia, em 18 de março. Forças russas intensificaram ataques a cidades ucranianas, com novos lançamentos de mísseis e bombardeios nas proximidades da capital, Kiev.
Foto: Rodrigo Abd/AP Photo/picture alliance
Pertences para trás
Mulher e criança saem às pressas de prédio residencial bombardeado por militares russos em Kiev, em foto divulgada em 16 de março.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/Handout/REUTERS
Em chamas
Bombeiros tentam em 15 de março controlar incêndio em prédio de apartamentos em Kiev danificado por bombardeio russo.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Cidade sob cerco
Mulher caminha em 13 de março em frente a edifícios residenciais atingidos por bombardeios na cidade litorânea de Mariupol, no sudeste da Ucrânia, que está cercada por militares russos e enfrenta falta de luz, mantimentos e remédios.
Foto: Evgeniy Maloletka/AP Photo/picture alliance
Viagem interrompida
Imagem de 12 de março mostra um carro alvejado por balas ou estilhaços de bomba, abandonado em rua na cidade de Irpin, ao norte de Kiev, ao lado de boneca.
Foto: Sergei Supinsky/AFP/Getty Images
Culto adiado
Soldado ucraniano tira foto em 10 de março de igreja danificada por ataque russo na cidade litorânea de Mariupol.
Foto: Evgeniy Maloletka/AP/dpa/picture alliance
Restos de uma casa
Homem caminha em 8 de março em frente a casa destruída por bombardeio russo na vila de Sopino, na região de Donetsk, controlada por separatistas, no leste da Ucrânia.
Foto: Alexey Kudenko/SNA/Imago
Destruição em Borodyanka
Casas queimam após serem atingidas por bombardeios na cidade de Borodyanka, perto de Kiev, Ucrânia, em 2 de março. Tropas russas entraram na Ucrânia em 24 de fevereiro, levando o presidente do país a declarar lei marcial e desencadeando uma série de severas sanções econômicas impostas por países ocidentais à Rússia.
Foto: Alisa Yakubovych/EPA-EFE
Em busca de algo para salvar
Mulheres inspecionam destroços dentro de um apartamento de um edifício residencial que os moradores locais disseram ter sido danificado pelos recentes bombardeios, na cidade de Gorlovka, controlada pelos separatistas na região de Donetsk, Ucrânia, em 2 de março.
Foto: Alexander Ermochenko/REUTERS
Ruínas após ataque a Kharkiv
Entrada de um prédio completamente destruída após o bombardeio pelas forças russas, na Praça da Constituição, em Kharkiv, segunda maior cidade da Ucrânia, em 2 de março.
Foto: Sergey Bobok/AFP
Veículos destruídos
Um homem caminha entre veículos militares russos destruídos em Bucha, próximo a Kiev, em 1º de março.
Foto: Serhii Nuzhnenko/AP/picture alliance
Prefeitura de Kharkiv em ruínas
Um membro do Serviço de Emergência da Ucrânia olha para o edifício da prefeitura após bombardeio na praça central de Kharkiv, em 1º de março.