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Ômega 3 reduz risco de morte por infarto em 10%

28 de junho de 2016

Estudo conduzido em 16 países destaca a importância do consumo desse tipo de ácidos graxos, contidos no salmão, por exemplo, como parte de uma dieta saudável e para evitar problemas cardíacos.

Salmão
Salmão é rico em ômega 3Foto: Fotolia/Printemps

Consumir alimentos ricos em ômega 3, como salmão, sardinha e anchova, pode reduzir o risco de um ataque cardíaco fatal em 10%, aponta um estudo divulgado nesta segunda-feira (27/06).

A mesma redução de risco não foi verificada no caso de infartos não fatais, segundo a pesquisa, publicada na revista científica americana JAMA International Medicine e conduzida por um consórcio internacional de pesquisadores. Mais de 45 mil pessoas de 16 países participaram.

Os novos resultados "fornecem o quadro mais abrangente até o momento de como os ácidos graxos ômega 3 podem influenciar doenças cardíacas", afirma Liana Del Gobbo, da Universidade de Medicina de Stanford e coautora do estudo.

Tanto o ômega 3 de origem animal quanto o de origem vegetal foram associados ao menor risco de infartos fatais. Peixes são a maior fonte desses ácidos graxos, também são ricos em proteínas, vitamina D, selênio e outros minerais e elementos, ressaltaram os pesquisadores.

O ômega 3 de origem vegetal está presente sobretudo em nozes, óleos de linhaça e de canola, assim como em outras sementes e seus óleos.

"Nosso estudo dá suporte à importância do consumo de peixe e ômega 3 como parte de uma dieta saudável", destacou Dariush Mozzafarian, da Universidade de Boston e também coautor.

LPF/afp/ots

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