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15% da população alemã já recebeu vacina, informa instituto

11 de abril de 2021

Do total de 80 milhões, já foi aplicada em quase 13 milhões de cidadãos pelo menos uma dose de vacina da covid. Contudo situação nos hospitais segue preocupante. Manifestantes pedem mais restrições em diversas cidades.

Homem é vacinado em seu automóvel
Campanha de vacinação toma impulso na Alemanha, após começo hesitanteFoto: INA FASSBENDER/AFP/Getty Images

Cerca de 12,7 milhões, ou 15%, dos habitantes da Alemanha já receberam pelo menos uma dose da vacina da covid-19, comunicou neste domingo (11/04) o Instituto Robert Koch (RKI), responsável pelo controle e prevenção de doenças infecciosas.

A cifra.representa um acréscimo de 25% em relação à semana anterior, indicando que a campanha de vacinação se aquece no país, após um início arrastado. Desses, 5 milhões já obtiveram as duas doses recomendadas – diversos estudos mostram que uma só já provê um certo grau de proteção contra o novo coronavírus.

Berlim reabre casa de shows para testar eventos na pandemia

02:38

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Na quarta-feira, os médicos de família passaram a também aplicar os imunizantes, e o número diário de inoculações cresceu, alcançando um pico de mais de 700 mil na quinta-feira.

Em contrapartida, um porta-voz do governo alemão anunciou que o sistema nacional de saúde se encontra "sob pressão intensa". Segundo o presidente da associação alemã de cuidados ermergenciais DIVI, a situação nos hospitais é extremamente preocupante.

O maior hospital universitário do país, a Charité de Berlim, igualmente advertiu que "se o número dos pacientes de covid-19 em estado grave exceder o da segunda onda, entraremos numa situação crítica".

Movimento Zero Covid armou palanque diante da prefeitura da HanoverFoto: Michael Matthey/imago images

Manifestações pró e contra restrições

Neste sábado, como parte do movimento Zero Covid, milhares de cidadãos saíram às ruas de Berlim, Bremen, Düsseldorf, Göttingen, Munique e outras cidades alemãs, apelando por medidas mais rigorosas a fim de conter a terceira onda da pandemia.

Os manifestantes exigem três semanas de licença paga no trabalho, afirmando que os escritórios são "focos de infecção": o desejo de lucro não deve vir na frente da saúde da população, argumentaram os organizadores.

Em Hanover, os participantes pediram políticas antipandemia com base científica, insistindo que o governo priorize o povo perante os interesses econômicos. Em Potsdam, exigiram-se mais medidas de segurança nas escolas e jardins-de-infância, e a suspensão do ensino presencial.

Em Hamburgo, por outro lado, a polícia registrou que uma carreata de 109 veículos em protesto contra as restrições foi prematuramente encerrada, após ser atacada com ovos e tomates por cerca de 300 manifestantes contrários, montados em bicicletas.

av (DPA,DW)

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