1. Pular para o conteúdo
  2. Pular para o menu principal
  3. Ver mais sites da DW

5 de maio de 1922

Dirk Ulrich Kaufmann (rw)

No dia 5 de maio de 1922, pela primeira vez um automóvel – um Ford modelo T – foi equipado com um rádio. O que a princípio parecia excêntrico, em cinco anos tornou-se produção em série.

Autoradio
Hoje em dia rádios são digitais e têm conexão por satéliteFoto: picture-alliance/dpa/ M. Brandt

Duas importantes invenções do mundo moderno aconteceram quase simultaneamente. O automóvel existia há algumas décadas, e Henry Ford havia começado sua produção em série no começo do século.

A técnica do rádio, no entanto, ainda estava sendo desenvolvida quando, em 1922, George Frost sentou-se confortavelmente em seu modelo T, deu a partida e ligou o aparelho. Um gesto que entrou para a história.

Hoje mal se pode imaginar um carro sem rádio. O jovem estudante de 18 anos e presidente de um radioclube pode, entretanto, não ter sido o primeiro na invenção, como conta um porta-voz da Ford em Colônia: "Como nessa época houve várias pessoas que adaptaram um receptor no carro, é difícil dizer quem foi o primeiro, mas oficialmente Frost é considerado seu inventor".

Dos gigantescos aos removíveis

Nos seus primórdios, o rádio nos veículos ocupava tanto espaço que, se o automóvel tivesse dois bancos, o de trás seria tomado pelo aparelho e sua antena.

Hoje, os modelos são cada vez mais compactos e versáteis. Além de música e informação, os mais avançados já oferecem sistema de navegação, telefone e internet – avanços que tornam o autorrádio um objeto cada vez mais cobiçado por ladrões.

Mas esse problema, em parte, foi resolvido pela indústria, com equipamentos de rádio cada vez menores e de painel removível. Um conforto, desde que não seja esquecido em casa.

Pular a seção Mais sobre este assunto