Em evento em Berlim, ministra afirma que agricultura é "coisa nobre" e não é feita na Amazônia. Manifestantes e deputado do Partido Verde criticam convite do governo alemão a representante de Bolsonaro.
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Em visita a Berlim, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, afirmou nesta quinta-feira (16/01) que apenas pequenos agricultores produzem na Amazônia e que o setor da agricultura não pode ser visto como o vilão do clima. As declarações foram feitas durante o plenário de abertura do Fórum Global para Alimentação e Agricultura (GFFA), do qual a ministra participou a convite do governo alemão.
"A agricultura brasileira não é feita na Amazônia. Apenas 10% da agricultura brasileira de pequenos agricultores, de muito pequenos agricultores, é que está na Amazônia, no bioma amazônico", disse a ministra, arrancando gritos de "é mentira" da plateia.
A ministra não citou a fonte dos dados, mas de acordo com um relatório do Ministério Público Federal de 2015, cerca de 19% da Amazônia foi desmatada no país, sendo que 80% desta área desmatada foi transformada em pasto para a pecuária. O documento ressalta que 16% de todo o bioma amazônico seria ocupado por essa atividade agrícola.
"O grande desafio nosso é colocar esses pequenos produtores nos sistemas de produção moderno e sustentável", acrescentou no evento organizado pelo Ministério para Alimentação e Agricultura da Alemanha.
Tereza Cristina disse ainda que colocar a produção agropecuária como vilã tem impossibilitado um debate na perspectiva do que deveria ser feito em relação ao clima incluindo outros aspectos.
"As emissões vêm da matriz energética do mundo. A agricultura só emite 11% das emissões de efeito estufa. A agricultura não pode ser a vilã. A agricultura é uma coisa nobre", destacou.
Em 2014, o relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) indicava que a agricultura era responsável por entre 10% e 12% das emissões globais de gases do efeito estufa. Num relatório mais recente de agosto, o painel inclui outros usos de solo, como silvicultura, e afirma que todos os tipos de uso de solo emitem 23% do total de gases responsáveis pelo aquecimento global. De acordo com Instituto de Recursos Mundiais (WRI), os maiores emissores neste setor são China, Índia, Brasil e Estados Unidos.
Ao comentar os desafios causados pelas mudanças climáticas, Tereza Cristina disse que é preciso "ter equilíbrio" e diálogo entre "ciência, agricultura, meio ambiente e consumidor" para encontrar "um caminho ideal para que produtores continuem a produzir e consumidores saibam de onde veio e como o produto foi produzido".
Além da ministra, participaram do plenário de abertura do fórum, cujo tema deste ano é o papel do mercado para uma alimentação segura, diversa e sustentável, Jan Bock, diretor de compras da rede de supermercados Lidl, Joachim von Braun, pesquisador da Universidade de Bonn e vice-presidente da ONG Welthungerhilfe, e Erthatin Cousin, ex-diretora-executiva do Programa Alimentar Mundial da ONU.
Após Bock citar o aumento das queimadas na Amazônia no ano passado e a demanda de consumidores europeus por soja não transgênica e por produtos locais, a ministra defendeu um equilíbrio na agricultura mundial, afirmando que o que é produzido depende do que o mercado exige.
Braun também citou o aumento do desmatamento no passado ao falar sobre agricultura sustentável. "Entre 2004 e 2017, o Brasil mostrou que é possível ter mais floresta e mais alimentos. Sustentabilidade é mais um problema de políticas públicas do que do comércio", afirmou o pesquisador.
Durante a sua fala, a ministra defendeu também a aplicação da ciência para enfrentar os desafios do futuro da agricultura, o aumento da participação de mulheres e jovens no setor e a integração do pequeno agricultor para garantir a segurança alimentar e a sustentabilidade ambiental
Questionada sobre os impactos do acordo comercial anunciado entre a China e os Estados Unidos para o agronegócio brasileiro, a ministra afirmou que o pacto pode reduzir as exportações para o país asiático, mas que é preciso ter cautela. "Claro que o acordo traz alguma preocupação para o Brasil", acrescentou.
Protesto na chegada
A ministra foi recebida com um protesto diante do local do fórum em Berlim. Cerca de 20 manifestantes participaram do ato em repúdio ao convite do governo alemão a Tereza Cristina para participar do plenário de abertura do evento, que reúne representantes de mais de 70 países.
Para Christian Russau, da Associação dos Acionistas Críticos da Alemanha, o convite é um escândalo devido ao recorde na liberação de agrotóxicos no ano passado no Brasil e às políticas do governo brasileiro que vão contra os direitos humanos e dos indígenas. "É um escândalo convidar alguém que representa o pior dos latifúndios do Brasil", disse.
Além de alemães, brasileiros e participantes do fórum também se juntaram ao protesto. "É incoerente um governo como o alemão, que se coloca como defensor dos direitos humanos e de questões climáticas, trazer a representante de um governo que só traz inúmeros malefícios para povos e comunidades tradicionais e que defende a liberação de agrotóxicos sem respeito a questões ambientais e de saúde. Isso passa uma ideia de apoio, o que é triste de ver", afirmou Veruska Prado Alexandre Weiss, pesquisadora da Universidade Federal de Goiás (UFG).
Camila de Abreu, da Iniciativa Brasil em Berlim, disse que o convite é revoltante. "Temos a impressão de que os governos europeus estão se aproveitando da tomada do governo brasileiro pela extrema direita para tentar passar o acordo [comercial da União Europeia] com o Mercosulsem discussão", opinou
Crítica do Partido Verde
O deputado Uwe Kekeritz, porta-voz de políticas de desenvolvimento da bancada do Partido Verde no Bundestag (Parlamento alemão), também divulgou uma nota condenando a decisão do governo alemão.
Ele criticou o fato de Berlim ter convidado uma ministra do governo de extrema direita de Jair Bolsonaro que representa "uma agricultura baseada em monoculturas orientadas para a exportação, plantas geneticamente modificadas e uso massivo de pesticidas" para um debate sobre sustentabilidade ecológica e social.
O mês de janeiro em imagens
Reveja alguns dos principais acontecimentos do mês.
Foto: picture-alliance/dpa/A. Forstreuter
Reino Unido deixa a União Europeia
O Reino Unido deixou oficialmente a União Europeia, encerrando uma relação de 47 anos. Milhares de apoiadores do Brexit se reuniram em frente ao Parlamento britânico em Londres para aguardar e celebrar esse momento histórico. Alguns chegaram a queimar uma bandeira do bloco europeu. (31/01)
Foto: Getty Images/AFP/D. Leal-Olivas
Exposição controversa
Um monumento móvel que retrata três informantes que vazaram milhões de documentos secretos dos Estados Unidos – Julian Assange, Edward Snowden e Chelsea Mannig – foi apresentado em Bruxelas. A obra foi criticada por mostrar Chelsea como um homem, apesar de há anos ela ter assumido sua identidade feminina. A obra foi feita em 2015 e até agora o autor não a modificou. (30/01)
Foto: Imago Images/Belga/O. Delarouzee
Filme brasileiro concorrerá ao Urso de Ouro na Berlinale
O longa "Todos os mortos", dos brasileiros Caetano Gotardo e Marco Dutra, concorrerá na mostra principal do Festival de Cinema de Berlim deste ano. O filme retrata um país em transição, após o fim da escravidão e no início da República e concorrerá com produções como "The Roads Not Taken", da britânica Sally Porter; "Le sel des larmes", do francês Philippe Garrel. (29/01)
Foto: Dezenove Som e Imagens/Hélène Louvart
Quatro casos de coronavírus na Alemanha
A Alemanha confirmou quatro casos do novo tipo de coronavírus no país. Os casos são considerados as primeiras transmissões de pessoa para pessoa fora da Ásia. O primeiro teria sido infectado na Baviera por colega chinesa que não apresentava sintomas no momento do contágio. Os outros três trabalham no mesmo local. (28/01)
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Preparação para a estreia
Os dois filhotes de panda nascidos no zoológico de Berlim receberam chips e foram examinados em preparação para sua primeira apresentação ao público. Apesar de serem batizados de Meng Xiang e Meng Yuan, os pandas foram apelidados de Pit e Paule pelos cuidadores. A partir de 30 de janeiro, eles poderão ser visitados no zoológico. (28/01)
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Holanda pede perdão por papel no Holocausto
O primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte, pediu desculpas, em nome do governo, pela perseguição de judeus no país durante a Segunda Guerra e a deportação deles para campos de extermínio. Ele afirmou que muito pouco foi feito na época para protegê-los das atrocidades da Alemanha nazista. O governo holandês nunca tinha expressado um pedido oficial de desculpas por seu papel no Holocausto. (26/01)
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Bolsonaro na Índia
Na primeira viagem oficial do presidente Jair Bolsonaro à Índia, ele e o primeiro-ministro Narendra Modi assinaram acordos de parceria entre os dois países nas áreas de biocombustíveis e cibersegurança. A visita de Bolsonaro coincide com o Dia da República e provocou críticas ao governo indiano, que anunciou o presidente brasileiro como convidado de honra ao evento. (25/01)
Foto: Getty Images/AFP/M. Sharma
Europa confirma primeiros casos de coronavírus
Ministério de Saúde da França confirma infecções e alerta que novos casos da doença que se originou na China, onde já matou dezenas de pessoas, ainda poderão surgir no país. Autoridades dos EUA registram a segunda infecção em solo americano. (24/01)
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Presidente alemão alerta contra antissemitismo
Em cerimônia pela libertação de Auschwitz em Israel, o presidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, afirma que memória dos crimes alemães no Holocausto jamais terá fim e que antissemitismo e "veneno do nacionalismo" devem ser combatidos hoje e sempre. (23/01)
Foto: Reuters/Pool/R. Zvulun
Trump ameaça UE com novas tarifas de importação
Após trégua na guerra comercial com a China, presidente dos EUA volta seus canhões para a Europa e ameaça taxar em 25% os automóveis importados do continente. Comissão Europeia contradiz o americano e se diz otimista quanto a um acordo com Washington. (22/01)
Foto: picture-alliance/dpa/I. Wagner
Ativista Greta Thunberg cobra líderes politicos em Davos
No Fórum Econômico Mundial, em Davos, a ativista sueca Greta Thunberg lamentou a falta de ações para reduzir as emissões de CO2 e pediu que a voz dos jovens e a ciência tenham mais peso nas discussões sobre a proteção climática. (21/01)
Foto: Reuters/D. Balibouse
Regina Duarte fará "teste" à frente da Secretaria de Cultura
Bolsonaro se reuniu com a atriz e ambos disseram que estão "noivos", antes de possível confirmação oficial. Ela vai a Brasília conhecer a pasta. "Quero pacificar a relação da classe artística com o governo" afirmou. Ela vinha sendo cogitada para o cargo desde a queda de Roberto Alvim, demitido após discurso no qual plagiou fala do antigo ministro nazista Joseph Goebbels. (20/01)
Foto: Imago-Images/Fotoarena/A. Horta
Deusa do mar de plástico
Nascida do lixo, esta marionete de vários metros de altura atravessa as ruas de Glasgow suspensa por guidantes e manipulada por artistas. "Storm", uma deusa do mar de altura recorde, confeccionada exclusivamente com plástico reciclado, está destinada a ser a estrela do festival Celtic Connections, realizado na maior cidade da Escócia. (19/01)
Foto: picture-alliance/dpa/J. Barlow
Sobre um mar de névoa
O castelo de Vyšehrad parece saído de um conto de fadas. Normalmente ele dá vista sobre o rio Danúbio. Porém nesta manhã a construção de 1247, situada no topo de uma colina a 40 km de Budapeste está cercada por névoa densa. (18/01)
Foto: picture-alliance/dpa/B. Mohai
Bolsonaro demite secretário que plagiou ministro de Hitler
O secretário especial da Cultura, Roberto Alvim, foi exonerado após ter copiado um trecho de um discurso do ministro nazista da Propaganda, Joseph Goebbels. O texto foi lidon um vídeo repleto de referências estéticas que remetem ao nazismo. As imagens e a fala provocaram repúdio maciço em redes sociais, no meio político e da embaixada da Alemanha. (17/01)
Foto: Secretária Especial da Cultura/bpk
Alemanha rejeita doação automática de órgãos
O Parlamento alemão rejeitou um projeto de lei que transformaria todo cidadão alemão num potencial doador de órgãos. A proposta defendida pelo ministro da Saúde, Jens Spahn, previa que todo cidadão seria doador, exceto aqueles quem tivesse se oposto expressamente. Os parlamentares aprovaram outra proposta, subordinando a doação de órgãos à concordância expressa do cidadão, em vida. (16/01)
Foto: picture-alliance/KEYSTONE/G. Bally
Premiê renuncia após Putin propor reformas constitucionais
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, propôs um referendo sobre um pacote de reformas à Constituição para fortalecer o papel do Parlamento. A medida levantou suspeitas de que se trata de uma manobra para sua permanência no poder após o término de seu mandato. A desconfiança aumentou com a renúncia do premiê Dmitri Medvedev e de todo o seu gabinete, logo após o discurso do presidente. (15/01)
Foto: Reuters/M. Shemetov
Bento 16 nega coautoria de livro sobre celibato
Bento 16 pediu que o seu nome seja retirado como coautor de um livro polêmico contra a flexibilização do celibato entre os padres. O secretário do papa emérito diz que ex-pontífice "nunca aprovou nenhum projeto de livro com assinatura dupla". Coautor publica cartas trocadas com Bento e afirma que ele conhecia conteúdo e data da publicação. (14/01)
Foto: picture-alliance/dpa/D. Karmann
"Democracia em vertigem" é indicado ao Oscar
O filme "Democracia em vertigem", da diretora brasileira Petra Costa, foi indicado ao Oscar 2020 de melhor documentário. O filme aborda a ascensão e queda do PT e a crescente polarização entre esquerda e direita no país. No documentário, Costa mescla imagens históricas, trechos de reportagens e cenas dos bastidores do impeachment de Dilma Rousseff e da prisão de Lula. (13/01)
Foto: Netlix/Divulgação
Vulcão provoca retirada de milhares nas Filipinas
Milhares de pessoas foram retiradas de vários locais ao sul de Manila, por risco de uma "erupção iminente" do vulcão Taal. O Instituto Filipino de Vulcanologia e Sismologia elevou o alerta do nível 1 para o 4, em uma escala de 5, após a atividade na cratera ter se intensificado e o vulcão ter expelido uma coluna de fumaça e cinzas de cerca de um quilômetro de altura. (12/01)
Foto: Getty Images/E. Acayan
Estátua dos milagres
Centenas de milhares de católicos celebram a Festa do Nazareno Negro nas Filipinas. Durante a procissão, uma estátua de Jesus Cristo atravessa as ruas de Manila. A crença é que ela faz milagres, e os peregrinos arriscam a vida para tentar tocá-la. Só nas primeiras horas da procissão, a Cruz Vermelha teve que atender centenas de fiéis. (11/01)
Foto: AFP/T. Aljibe
Egito reabre sinagoga do século 14 em Alexandria
O Egito reabriu uma sinagoga do século 14 que foi restaurada em Alexandria. A restauração faz parte da política de recuperação de sua rica herança cultural e religiosa, além de ser um sinal de tolerância no país de maioria muçulmana. A obra de revitalização custou 6,2 milhões de dólares. (10/01)
Foto: Reuters/M. Abd El Ghany
Emissões de incêndios na Austrália se igualam às da Amazônia
Emissões causadas pelos incêndios florestais na Austrália estão agora quase no mesmo patamar das geradas pelas chamas que atingiram a Amazônia brasileira. De setembro a 6 de janeiro, incêndios florestais na Austrália emitiram 370 milhões de toneladas de CO2. Em comparação, os incêndios na Amazônia emitiram 392 milhões de toneladas entre 1º de janeiro e 15 de novembro de 2019. (09/01)
Foto: Imago/B. Xuefei
Irã ataca bases com tropas americanas
O Irã executou sua “vingança” pela morte de um de seus generais. Mísseis foram lançados contra bases usadas pelos americanos no Iraque. O ataque não provocou baixas e os danos foram mínimos. Na foto, militares iraquianos inspecionam os destroços de um míssil. Após a ação, o presidente Donald Trump anunciou novas sanções ao Irã, mas moderou o tom e evitou falar de uma retaliação militar. (08/01)
Foto: picture-alliance/Anadolu Agency/A. Muhammed
Japão emite mandado de prisão contra esposa de Ghosn
A Justiça do Japão emitiu um mandado de prisão contra esposa de Carlos Ghosn, antigo presidente da Renault-Nissan. Carole Ghosn, de 53 anos, é acusada de prestar falso testemunho no processo de corrupção contra seu marido. A ação ocorre na sequência da misteriosa fuga de seu marido para o Líbano há uma semana. (07/01)
Foto: picture-alliance/AP Photo/Kyodo
Milhares de iranianos se despedem de general morto
Centenas de milhares de pessoas encheram as ruas de Teerã nas cerimônias em homenagem ao principal comandante militar iraniano Qassim Soleimani, morto em um ataque americano em Bagdá. Segundo a televisão estatal iraniana, a cifra de participantes teria alcançado os milhões. O governo decretou feriado na capital iraniana, para que o maior número possível de pessoas possa participar do ato. (06/01)
Foto: AFP/A. Kenare
Parlamento iraquiano aprova expulsão de tropas americanas
O Parlamento do Iraque aprovou uma resolução que pede ao governo o fim das atividades de tropas estrangeiras no país. A medida tem como alvo principal a presença de militares americanos no país e foi votada dois dias depois de um ataque dos EUA que matou o general iraniano Qassim Soleimani , em Bagdá. (05/01)
Foto: Reuters/Iraqi Prime Minister Media Office
China demite representante de Pequim em Hong Kong
A China anunciou a nomeação de Luo Huining, antigo secretário do Partido Comunista na província de Shanxi, como o novo diretor do chamado Escritório de Ligação, órgão oficial que representa Pequim em Hong Kong. Luo vai substituir Wang Zhimin, que ocupava o cargo desde 2017. Wang teria sido demitido por "julgar mal a situação em Hong Kong", de acordo com a TV RTHK. (04/02)
O mais alto comandante do setor de inteligência e das forças de segurança do Irã foi morto num ataque com drones no aeroporto de Bagdá ordenado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Qassim Soleimani, líder da poderosa Força Quds, esteve por trás de praticamente todas as operações significativas da inteligência e das forças militares iranianas durante as duas últimas décadas. (03/01)
Foto: picture-alliance/AP/Iraqi Prime Minister Press Office
Austrália em chamas
O avanço descontrolado dos incêndios florestais no sudeste da Austrália levou dezenas de milhares de moradores e turistas a abandonarem as comunidades costeiras da região, em meio a uma operação de evacuação que envolve navios e helicópteros militares. Mais de 200 focos de incêndio ameaçam diversas cidades nos estados de Nova Gales do Sul e Victoria. Aumento do calor deve agravar condições.(02/01)
Foto: picture-alliance/dpa/S. Davey
Incêndio em zoológico alemão
Um incêndio na madrugada atingiu a jaula dos macacos de um zoológico no oeste da Alemanha e matou mais de 30 animais. Tragédia na cidade de Krefeld deixa policiais, bombeiros e funcionários em choque. Suspeita é de que fogos proibidos tenham sido a causa. (01/01)