O Projeto Inhotim-Hombroich procura aproximar o Brasil e a Alemanha por meio do Instituto Inhotim e do Museu Ilha Hombroich, dois programas semelhantes executados em dois países aparentemente diferentes.
Anúncio
A natureza, o amor, a morte e a transcendência da temporalidade são temas frequentemente encontrados na obra da poetisa americana Emily Dickinson (1830-1886).
Um de seus poemas – I died for Beauty (Eu morri pela beleza) – inspirou a ideia do Projeto Inhotim-Hombroich, executado por ocasião da temporada Alemanha+Brasil 2013-2014, com o apoio do Ministério do Exterior da Alemanha.
A intenção desse projeto é aproximar dois países, o Brasil e a Alemanha, ao mostrar que o mesmo programa – a arte paralela à natureza – levou a resultados semelhantes tanto no Instituto Inhotim, um Centro de Arte Contemporânea e Jardim Botânico localizado a 60 quilômetros de Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, quanto no Museu Ilha Hombroich, localizado em Neuss, cidade do oeste alemão.
Muitos dizem que a beleza está para o Brasil como a verdade está para a Alemanha. Mas o que é a beleza, e o que é a verdade? São opostos ou complementares? No Projeto Inhotim-Hombroich e na obra de dois grandes poetas, elas são "uma coisa só".
Inhotim-Hombroich: a arte paralela à natureza
01:48
Dickinson e Keats
No poema da americana, o narrador diz que morreu pela beleza, mas mal havia sido colocado em seu túmulo, um homem que morreu pela verdade foi enterrado na cova ao lado. Quando os dois disseram baixinho um ao outro por que morreram, o homem disse ao narrador que a verdade e a beleza "são uma coisa só" e conversaram noite adentro até que o musgo atingisse os seus lábios e cobrisse os seus nomes.
Mais uma vez, em Eu morri pela beleza fica clara a admiração que Dickinson nutria pelo poeta romântico inglês John Keats (1795-1821). Pois o tema da verdade e da beleza já havia sido explorado no poema Ode a uma urna grega, escrito por Keats em 1819.
Num dos versos do poema, Keats explica: "Beleza é verdade, verdade é beleza, – isso é tudo que você sabe na Terra, e tudo o que você precisa saber."
E foram os filósofos clássicos gregos os primeiros a exortar as virtudes da beleza estética como transcendente. Bem mais tarde, em sua teoria estética, o filósofo alemão Immanuel Kant escreveu que "O sublime toca, o belo provoca".
Foi nesse contexto da beleza física como expressão espiritual da verdade que nasceu o Projeto Inhotim-Hombroich, quase como uma tese, que mais tarde veio a ser comprovada nos trabalhos de pesquisa realizados no Brasil e na Alemanha.
As flores do Jardim Botânico do Inhotim
Situado em Minas Gerais, o Inhotim é hoje um centro de arte contemporânea e jardim botânico, reconhecido pela Rede Brasileira de Jardins Botânicos, tendo mais de 4 mil espécies da flora brasileira e internacional.
Foto: DW/C. Albuquerque
Inhotim em Brumadinho
Quase toda manhã, uma bruma invade as terras que antes pertenciam a um senhor inglês chamado Timothy, nas montanhas de Minas Gerais. As brumas deram nome a Brumadinho, cidade localizada a 60 quilômetros de Belo Horizonte. E o senhor Timothy, chamado Inhô Tim por seus empregados, deu nome ao bairro da cidade que hoje abriga o Centro de Arte Contemporânea e Jardim Botânico, o Instituto Inhotim.
Foto: Aziz Ary Ziebell
Jardim Botânico
O Inhotim foi idealizado pelo empresário industrial mineiro Bernardo Paz, que em meados da década de 1980 veio morar numa fazenda que ali existia. O parque foi aberto definitivamente ao público em 2006. Hoje, mais de 1,2 milhão de pessoas já visitaram o Inhotim. Embora seja mais associado ao seu acervo de arte, ele presta, como Jardim Botânico, grande contribuição para a preservação da natureza.
Foto: DW/C. Albuquerque
Grevílea-anã
O Inhotim se localiza num ecótone, ou seja, numa transição entre dois biomas, a quente e úmida Mata Atlântica e o cerrado, mais seco. Além disso, ele é entrecortado pela vegetação de altitude da Serra do Espinhaço. Assim, há condições relativamente favoráveis para a maioria das espécies de plantas, como esta grevílea-anã. De origem australiana, seu néctar é muito apreciado pelos beija-flores.
Foto: Aziz Ary Ziebell
Coração-magoado
Segundo Pedro Nehring, paisagista do instituto, Burle Marx visitou o Inhotim no final da década de 1980 e sempre foi uma grande inspiração. Em vez do tradicional jardim florido, texturas e palmeiras marcam os caminhos e ajudam a amenizar a rigidez dos espaços construídos, gerando um belo com espontaneidade, como as manchas vermelhas deste cróton, conhecido como coração-magoado.
Foto: DW/C. Albuquerque
Mulungu
O conceito paisagístico teve início já em meados dos anos 1980 na fazenda de Bernardo Paz. Ali, Pedro Nehring aproveitou o entorno das matas do meio ambiente local para fazer um jardim com plantas da flora brasileira. Um exemplo disso está na presença destes mulungus, que na foto aparecem em frente à obra "Desert Park", um projeto site-specific da artista francesa Dominique Gonzalez-Foerster.
Foto: Aziz Ary Ziebell
Orquídeas
As plantas de origem tropical, como esta orquídea chuva-de-ouro, crescem num ambiente sem estações do ano marcantes. Com mais tons de verde e maior variedade de formas e tamanhos, é possível trabalhar o conceito pictórico que as diferentes texturas desses ambientes propiciam. Sem esquecer que, nos trópicos, as plantas florescem e frutificam o ano todo.
Foto: Aziz Ary Ziebell
Orquídea-bambu
De origem asiática, a orquídea-bambu se adaptou muito bem à serra mineira. Segundo o paisagista Pedro Nehring, no início do Inhotim, tudo foi feito de forma intuitiva, sem planejamento. O paisagismo nasceu do grande jardim na fazenda de Bernardo Paz e foi inserindo, então, as obras de arte contemporânea. Com a abertura do parque, teve início o planejamento dos acessos.
Foto: DW/C. Albuquerque
Orquídea Cattleya
A Cattleya é um dos gêneros de orquídeas mais populares no Brasil. Ela precisa de temperaturas amenas e luz indireta para crescer. Assim, além de bromélias, orquídeas também são cultivadas nas estufas do Inhotim. Mas, de acordo com o Inhotim, se alguém perguntar ao iniciador Bernardo Paz se ele é um colecionador, ele irá dizer: "não, do que eu gosto é do belo."
Foto: Aziz Ary Ziebell
Estrelítzia ou ave-do-paraíso
Assim, segundo Pedro Nehring, o paisagismo segue a linha do belo, da exuberância, com plantas da flora brasileira e também plantas exóticas do mundo inteiro. Como estas estrelítzias. De origem africana, seu nome é uma homenagem à princesa alemã Sophie Charlotte von Mecklenburg-Strelitz, que se tornou rainha da Grã-Bretanha e Irlanda após o casamento com rei George 3°.
Foto: DW/C. Albuquerque
Heliconia augusta
Também chamada de falsa ave-do-paraíso, em regiões mais quentes, esta Heliconia augusta produz flores o ano inteiro. As helicônias se encaixam bem na disposição paisagística do acervo do Inhotim, que segue, segundo os botânicos do parque, a concepção dos chamados jardins compostos por espécies de origem tropical, onde há peculiaridades distintas de climas temperados.
Foto: DW/C. Albuquerque
Maria-sem-vergonha
De origem africana, esta florzinha chamada maria-sem-vergonha ou beijo-turco se adaptou muito bem no Brasil. Seu crescimento rápido lhe garantiu o nome científico de Impatiens walleriana. Ela gosta de umidade e prefere o calor, apresentando flores nas mais diversas cores. A maria-sem-vergonha é uma das mais de 4 mil espécies de plantas encontradas no Inhotim.
Foto: DW/C. Albuquerque
Bastão-do-imperador
De origem indonésia, o bastão-do-imperador também é muito apreciado pelos beija-flores. Na Tailândia, ele é servido até em saladas. No Inhotim, tudo é belo. Um conceito que se aplica até nos lagos artificiais. Ali é usado um produto natural que, além do controle de oxigenação, permite uma coloração ora mais verde ora mais azulada às águas cristalinas com peixes e tartarugas.
Foto: DW/C. Albuquerque
Alocasia gigantea
Com mais de 700 espécies desta planta, o Inhotim possui uma das maiores coleções de palmeiras do mundo. Ali se descobre que a palmeira vai para muito além dos coquerios ou daquelas de formato imperial. No acervo do Inhotim também se destaca outra família de plantas: as aráceas. São quase 400 espécies, entre elas, esta Alocasia gigantea, de origem asiática.
Foto: DW/C. Albuquerque
Antúrio
O antúrio pertence à família das aráceas, como copo-de-leite, O iniciador do Jardim Botânico era um colecionador de aráceas. Hoje, boa parte de sua coleção se encontra no Inhotim, que faz parte da Rede Brasileira de Jardins Botânicos, com o compromisso de preservação e troca de plantas com outros jardins. Uma estufa equatorial abriga a maioria das aráceas.
Foto: Aziz Ary Ziebell
Philodendron maximum
Entre as aráceas cultivadas na estufa equatorial do Inhotim está o Philodendron maximum. Trata-se de uma das maiores espécies de aráceas. No futuro, o Inhotim pretende trazer um pedaço da Amazônia e de outros oito biomas a Minas Gerais, por meio de um projeto de estufas que ocuparão 20 hectares de área no Jardim Botânico do Inhotim.
Foto: DW/C. Albuquerque
15 fotos1 | 15
Inhotim e Hombroich
Assim, muito alegrou o fato de escutar do pessoal do Inhotim: "Olha, se você perguntar ao Bernardo Paz (empresário iniciador do Inhotim) se ele é um colecionador, ele vai dizer que do que ele gosta é do belo".
O sentido dessa frase foi reiterado várias vezes durante os dias em que a equipe da Deutsche Welle permaneceu no Instituto Inhotim. Segundo o paisagista Pedro Nehring, o conceito paisagístico do parque se apoia no pictórico e segue "o belo com naturalidade".
Da mesma forma, a equipe da Deutsche Welle visitou o Museu Ilha Hombroich durante as quatro estações do ano. Ali todos os pavilhões são compostos de forma simples e revestidos com o mesmo tijolo aparente.
Quanto ao paisagismo: em Hombroich, a natureza é deixada praticamente à mercê das estações do ano. Segundo o paisagista do Museu Ilha Hombroich, Burkhard Damm, "um lago é um lago, um prado é um prado, e o paisagismo se orienta pelo dançar dos chorões e pelas linhas do horizonte."
De acordo com os responsáveis pelo Museu Ilha Hombroich, a função dos jardineiros é intervir o mínimo possível na paisagem. Através de fotos aéreas e mapas antigos, foram recuperados lagos e cursos d'água, como também espécies nativas da região – o que parece ter um "cheiro" de procura da verdade, do sublime, bem no espírito do romantismo, uma tendência que está bastante presente tanto no Inhotim quanto em Hombroich.
A beleza está para o Brasil como a verdade está para a Alemanha?
Durante o projeto, foi muito interessante constatar que, apesar de seguirem caminhos diferentes, os resultados alcançados no Brasil e na Alemanha são bastante semelhantes. Ambos os parques são baseados na integração da arte, natureza e ser humano. Enquanto no Inhotim esse último assume um aspecto mais "social", em Hombroich, ele aparece de forma mais "existencial".
Apesar de seguir um conceito pictórico de paisagismo, o Inhotim apresenta um jardim "aperspectivado", diferente dos jardins barrocos. Da mesma forma acontece em Hombroich, que, seguindo as estações do ano, a pureza de formas e o respeito à natureza existente, consegue resultados semelhantes.
Procurou-se assim aproximar dois países, o Brasil e a Alemanha, onde muitos apostam na beleza e na verdade como suas respectivas características. E mais uma vez parece estar provado que a grande poetisa americana sabia do que estava falando ao escrever os seguintes versos:
I died for beauty, but was scarce
Adjusted in the tomb,
When one who died for truth was lain
In an adjoining room.
He questioned softly why I failed?
"For beauty," I replied.
"And I for truth,--the two are one;
We brethren are," he said.
And so, as kinsmen met a night,
We talked between the rooms.
Until the moss had reached our lips,
And covered up our names.
Em português (tradução livre):
Morri pela beleza, mas mal havia
sido acomodado no jazigo,
alguém que morrera pela verdade
foi colocado na tumba ao lado.
Ele indagou suavemente por que eu falecera.
"Pela beleza", respondi.
"E eu pela verdade, ambas são uma coisa só;
somos irmãos", disse ele.
E assim, como parentes que se encontram numa noite,
conversamos por entre os cômodos,
até que o musgo atingisse nossos lábios,
e encobrisse nossos nomes.
----------------
A Deutsche Welle é a emissora internacional da Alemanha e produz jornalismo independente em 30 idiomas. Siga-nos noFacebook | Twitter | YouTube | WhatsApp | App | Instagram
As flores do Museu Ilha Hombroich
Situado numa ilha fluvial no oeste da Alemanha, o Museu Ilha Hombroich foi concebido sob o lema "a arte paralela à natureza". Além de arte e arquitetura, o visitante também pode apreciar flores nativas e exóticas.
Foto: DW/C. Albuquerque
Arte paralela à natureza
O Museu Ilha Hombroich foi fundado em 1987 pelo colecionador Karl-Heinrich Müller, seguindo o lema do impressionista francês Paul Cézanne: a arte paralela à natureza. Nesse conjunto, o paisagismo tem por função alterar o mínimo possível a natureza do local. Assim, em Hombroich, um prado é um prado, um lago é um lago e uma flor é uma flor, como estes tremoceiros-azuis na entrada do parque.
Foto: DW/C. Albuquerque
Tremoceiro-azul
De origem europeia, o tremoceiro existe em diversas cores. Suas sementes são os tremoços. Ricas em proteínas, elas servem de alimento para seres humanos e animais. Além de bela, essa planta leguminosa é usada como adubo verde, devido à sua capacidade de revitalizar o solo com nitrogênio. A planta deve essa propriedade às bactérias com quem vive em simbiose nos nódulos de sua raiz.
Foto: DW/C. Albuquerque
Íris
Diferente do tremoceiro, esta íris amarela é uma planta nativa da região. A um metro de profundidade do solo foi descoberta uma camada de húmus com restos milenares de plantas, entre elas, esta íris amarela, também chamada de lírio-do-gerês. Já o tremoceiro emigrou para Hombroich há cerca de 200 ou 300 anos.
Foto: DW/C. Albuquerque
Acônito
O acônito é uma planta que se desenvolve em regiões frias do Hemisfério Norte. As raízes, sementes e folhas de algumas espécies são venenosas. Na Antiguidade, serviam de veneno para as pontas das flechas dos germanos e gauleses. Mas, na medicina, ela é bastante utilizada em medicamentos, principalmente na homeopatia. Em Hombroich, os acônitos crescem ao lado do chamado Pavilhão Graubner.
Foto: DW/S. Hüls
Ilha fluvial
O Museu Ilha Hombroich deve seu nome a uma ilha fluvial de um afluente do rio Erft. Uma mansão construída em 1816 junto à ilha deu origem ao parque, após ser adquirida pelo colecionador Müller. O paisagista Bernhard Korte recuperou lagos e cursos d'água encontrados em mapas antigos e cultivou plantas nativas e exóticas. Além dos nenúfares, à esquerda na foto vê-se um ruibarbo-gigante-brasileiro.
Foto: DW/C. Albuquerque
Lírio aquático
O lírio aquático é um nenúfar, um gênero de planta aquática da mesma família da vitória-régia. Nenúfares são plantas que crescem em águas paradas ou de movimentação lenta. Eles foram imortalizados numa série de pinturas homônimas que o impressionista Claude Monet fez de seu jardim. Em Hombroich, eles ajudam a enfatizar a "paisagem arcadiana" criada por Korte nos anos 1980.
Foto: DW/S. Hüls
Arte e natureza
Segundo os organizadores, o Museu Ilha Hombroich é um local especial, longe do estresse do dia a dia e dos modismos. Apesar disso, com o lema "a arte paralela à natureza", Hombroich está bastante atual, já que se trata de uma tendência em todo o mundo. E, às vezes, a arte se confunde com a própria natureza, como comprovam estes acônitos azuis, ásteres brancos e persicárias vermelhas.
Foto: DW/S. Hüls
Camomila
Entre as plantas que os visitantes encontram em Hombroich, está a camomila. De origem europeia, ela cresce principalmente em climas amenos. Além do perfume, ela tem várias propriedades medicinais. As duas espécies mais conhecidas são a camomila alemã e a camomila romana. A camomila alemã é a mais cultivada e também a mais apreciada como chá, por seu sabor mais doce.
Foto: DW/C. Albuquerque
Flor do sabugueiro
O sabugueiro é uma espécie muito comum na Europa. De maio a julho, as flores do sabugueiro surgem nos galhos jovens da planta. Além de sua beleza e do uso medicinal, as flores podem ser usadas para enriquecer um banho de banheira ou em geleias, devido à sua fragrância. Com açúcar, limão e água, também se pode fazer um delicioso xarope, ideal para o uso em coquetéis.
Foto: DW/C. Albuquerque
Liriodendro
Também conhecido como árvore-da-tulipa ou tulipa-da-virgínia, o liriodendro ganhou esse nome por se parecer com uma tulipa. A árvore é originária da América do Norte. Em parques, ela é frequentemente usada como planta decorativa. A madeira de seu tronco pode ser usada para fazer portas, janelas, instrumentos musicais e até caixões fúnebres.
Foto: DW/C. Albuquerque
Hortênsia
A hortênsia é um arbusto ornamental de origem asiática. Ela está hoje difundida como planta ornamental em regiões temperadas e subtropicais de todo o mundo. Ela floresce entre o início do verão e o final do outono. A hortênsia também possui efeitos psicotrópicos. No entanto, tratam-se de substâncias que são perigosas à saúde humana.
Foto: DW/S. Hüls
Ácer
As folhas desta árvore são muitas vezes confundidas com a folha da planta da maconha, mas se trata simplesmente de uma árvore do gênero dos áceres, com folhas pontiagudas. Uma folha semelhante estilizada ornamenta a bandeira do Canadá. Apesar de não ser uma flor, a planta tem um efeito bastante ornamental. Pela coloração da folha, nota-se que a foto foi tirada em Hombroich durante o outono.
Foto: DW/S. Hüls
Rododendro
Também no outono foi feita esta foto de flores de rododendro, cuja beleza lembra a serenidade de uma dama da Belle Époque. Pouco tempo depois, folhas e flores darão lugar aos galhos secos no inverno, dando continuidade ao princípio paisagístico de Hombroich, que é deixar a natureza só em função das estações do ano.
Foto: DW/C. Albuquerque
Anúncio de primavera
Em alemão, esta "Leucojum vernum" se chama "Märzenbecher" ou "copo de março"; em inglês, esta flor alpina é denominada "spring snowflake" ou "floco de neve da primavera". Então tudo leva a crer que esta foto foi tirada no início de março e que a presença dessas florzinhas parecidas com narciso é um sinal de que a primavera está chegando a Hombroich.
Foto: DW/S. Hüls
Ciclo da vida
O fim do inverno marca o início de um novo ciclo em Hombroich. Na primavera e no verão, os visitantes podem sentar-se ao ar livre e apreciar a paisagem e a arquitetura dos pavilhões. As flores na foto vêm do próprio jardim do parque, como também as frutas, verduras e hortaliças oferecidas ao visitante no restaurante da instituição.