Todos os esforços de Kiev para aderir à Otan fracassaram. E agora, com a ameaça de mais uma invasão russa, a Ucrânia está ainda mais distante da adesão, já que a aliança não aceita novos membros em situação de conflito.
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Se a Ucrânia fosse um país-membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), todos os aliados seriam coletivamente obrigados a defendê-la em caso de ataque russo: isso é o que prevê o Artigo 5º do Tratado da Otan. A situação estratégica seria, portanto, completamente diferente do que é agora, quando cabe à aliança e cada Estado-membro decidir se prestarão apoio a Kiev e, caso afirmativo, de que modo.
Desde a independência da Ucrânia, em 1991, após o colapso da União Soviética, a liderança em Kiev tem tentado aproximar o país da aliança ocidental.
Na época, a Ucrânia era particularmente forte militarmente: junto com Rússia, Belarus e Cazaquistão, era uma das quatro ex-repúblicas soviéticas com armas nucleares. Contudo, abandonou-as voluntariamente, enquanto a Rússia permaneceu uma potência nuclear.
No Memorando de Budapeste, de 1994, a Rússia, Estados Unidos e Reino Unido se comprometeram a respeitar a soberania da Ucrânia. No entanto, o mais tardar com a anexação russa da península ucraniana da Crimeia, tornou-se claro que as garantias de segurança não valiam nada. Muitos políticos e militares ucranianos lamentaram amargamente ter desistido das armas nucleares.
Medo de ser arrastada para uma guerra
Tão mais urgentes tonaram-se as repetidas tentativas de Kiev de buscar a proteção da Otan, sobretudo pelo presidente pró-Ocidente Viktor Yushchenko, desde sua posse, em 2005.
As portas da Otan, em Bruxelas, não estavam exatamente abertas para Yushchenko. Embora a cooperação tenha se intensificado consideravelmente desde que a Carta Otan-Ucrânia foi assinada em 1997, a adesão plena foi vista de forma muito crítica na capital belga.
Os contra-argumentos têm permanecido os mesmos até hoje: a adesão da Ucrânia provocaria a Rússia, uma potência nuclear e com poder de veto no Conselho de Segurança da ONU. E a obrigação de prestar assistência significaria para os demais países da Otan poder ser facilmente arrastados para uma guerra contra os russos.
Diversos países do antigo Pacto de Varsóvia – a aliança militar liderada pela União Soviética – aderiram à Otan em 1999 e 2004, inclusive os Estados bálticos e antigas repúblicas soviéticas.
De antemão, vários militares, diplomatas e especialistas em segurança dos EUA haviam descrito as ofertas de adesão numa carta aberta ao então presidente Bill Clinton como um "erro político de proporções históricas". No entanto, aconteceram as adesões, que a objeção de um único membro da Otan teria impedido.
Bush queria a Ucrânia na Otan
Afinal, foi o presidente dos EUA George W. Bush quem acreditou que deveria usar a favor a relativa fraqueza russa para expandir a Otan ainda mais para o leste. Bush apresentou a proposta numa cúpula da Otan, em 2008, em Bucareste.
"Devemos deixar claro que a Otan acolhe as aspirações da Ucrânia e da Geórgia de se tornarem seus membros, e lhes oferece um caminho claro para alcançar esse objetivo", disse Bush, dirigindo-se ao presidente russo, Vladimir Putin. "A Guerra Fria acabou."
Por sua vez, Putin se irritou. "Consideramos a chegada de um bloco militar às nossas fronteiras, cujas obrigações de adesão incluem o Artigo 5º, como uma ameaça direta à segurança de nosso país."
Em retrospectiva, o que então embaixador dos EUA em Moscou e atual diretor da CIA William Burns escreveu numa advertência à administração Bush é surpreendente: a adesão à Otan "prepara um terreno fértil para a intervenção russa na Crimeia e no leste da Ucrânia". Cerca de seis anos depois, foi exatamente isso que aconteceu.
Merkel diz não à adesão de Kiev
Mas foram outros que impediram a adesão, sobretudo a então chanceler federal da Alemanha, Angela Merkel, e o ex-presidente da França, Nicolas Sarkozy. Eles também estavam preocupados em não irritar a Rússia desnecessariamente e, assim, arriscar-se a desestabilizar a Europa Oriental.
Merkel também ressaltou que a adesão era uma questão controversa entre a população ucraniana – e isso não mudou até os dias de hoje. Numa pesquisa de dezembro de 2021, apenas 54% da população era a favor da adesão à Otan. Na época, Merkel disse ser cedo demais para a adesão, mas "é indiscutível que ambos os países [Ucrânia e Geórgia] têm uma perspectiva de adesão." A porta permaneceu, assim, aberta.
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Candidato à adesão na Constituição
Desde então, na própria Ucrânia houve altos e baixos na questão da adesão. Após tomar posse em 2010, o presidente Viktor Yanukovych declarou que a Ucrânia queria ser um país não alinhado e se via como "uma ponte entre a Rússia e a UE". Ele claramente rejeitou a adesão à Otan.
Durante a crise da Crimeia, em 2014, o presidente Petro Poroshenko, que assumira naquele ano, pressionou pela adesão à Otan se a população a aprovasse num referendo. O então ministro do Exterior e atual presidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, respondeu: "Deve-se ter cuidado para não jogar óleo no fogo com certas decisões."
Em junho de 2017, o Parlamento de Kiev estabeleceu como objetivo de política externa da Ucrânia a adesão à Otan e, em fevereiro de 2019, a meta de aderir à Otan e à UE foi até mesmo consagrada na Constituição.
Em 2018, a Otan concedeu oficialmente à Ucrânia o status de país candidato. Uma declaração dizia: "A porta da Otan está aberta a qualquer país europeu capaz de cumprir o compromisso e as obrigações de adesão e contribuir para a segurança na área euro-atlântica."
A vantagem de Putin
No entanto, justamente esse último ponto em particular pode ser interpretado no sentido de que o conflito existente com a Rússia não contribui para a segurança na área euro-atlântica.
De qualquer forma, a Ucrânia não está nem um centímetro mais perto da adesão – não apesar, mas precisamente por causa da ameaça de uma invasão russa. Há um consenso básico dentro da Otan de não aceitar um novo membro que se encontre em situação de conflito.
Isso, por sua vez, dá uma vantagem ao presidente Putin: alimentando o conflito, ele pode manter a Ucrânia fora da Aliança Atlântica. Recentemente alertou mais uma vez para o perigo de uma guerra entre a Rússia e a Otan, se a Ucrânia, como membro da aliança, tentar retomar a Crimeia. "Não haverá vencedores", disse Putin.
Em meados de janeiro, o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, repetiu na emissora de televisão pública alemã ZDF a posição oficial da aliança de que cada país é livre para escolher suas alianças. "Não estamos dispostos a comprometer os princípios fundamentais da segurança europeia. E é pelo menos o direito de cada país definir seu próprio caminho."
Assim como sua antecessora Merkel, que sempre falou de manter uma porta aberta, o chefe de governo alemão, Olaf Scholz, concorda com essa posição. Mas isso só se aplica a um futuro distante: não faz muito tempo, Scholz afirmou que a adesão da Ucrânia à Otan não está atualmente na agenda.
E depois de Putin?
Isso significa que o sonho finalmente chegou ao fim? O diplomata alemão Christoph Heusgen, futuro chefe da Conferência de Segurança de Munique, disse em entrevista à agência de notícias Reuters que não seria "política e moralmente" justificável privar a Ucrânia de toda perspectiva de adesão à Aliança Atlântica.
E deve-se também pensar no tempo posterior ao homem forte no Kremlin. "Talvez um sucessor de Putin diga em breve: 'Tenho interesse também de competir com a China e me inclinar mais para a Europa, para a democracia internacional e o Estado de direito'."
Em tal situação, a Ucrânia poderia se tornar membro da Otan. E Heusgen vai ainda mais longe: "Se a Rússia quiser, ela também."
O mês de fevereiro em imagens
Reveja alguns dos principais acontecimentos do mês.
Cerca de 250 mil pessoas saíram às ruas de Colônia, na Alemanha, em solidariedade à Ucrânia numa marcha que substituiu o tradicional desfile de carnaval da Rosenmontag (segunda-feira de rosas). As pessoas carregaram bandeiras ucranianas e fizeram um minuto de silêncio durante a marcha, que procurou enviar uma mensagem de paz. (28/02)
Foto: Ina Fasssbender/AFP/Getty Images
Centenas de milhares protestam em Berlim contra a guerra
Centenas de milhares de pessoas saíram às ruas de Berlim para se manifestar contra a guerra na Ucrânia. Os organizadores estimaram o número de participantes em cerca de meio milhão - cifra bem acima dos 20 mil inscritos originalmente para participar do protesto. A polícia falou em "algumas centenas de milhares" de manifestantes. Os jornais alemães noticiaram mais de 100 mil pessoas no ato. (27/02)
Foto: Markus Schreiber/AP Photo/picture alliance
Mais de 460 presos em protestos na Rússia
Desafiando a repressão do Kremlin, centenas de russos saíram às ruas para protestar contra a invasão na Ucrânia. Pelo menos 460 pessoas foram presas em 34 cidades, informou o portal de direitos civis Owd-Info. Uma petição contra o ataque russo à Ucrânia já reúne mais de 780.000 assinaturas. A maioria dos russos contrário à guerra teme se manifestar, por medo de represálias do governo. (26/02)
Foto: Dmitri Lovetsky/AP/dpa/picture alliance
Noite no metrô de Kiev
Diante do avanço das tropas russas e dos frequentes ataques aéreos, que atingem inclusive prédios residenciais, muitos moradores de Kiev passaram a buscar abrigo nas estações de metrô, que acabaram se convertendo em abrigos antibomba improvisados. (25/02)
Foto: Emilio Morenatti/AP/dpa/picture alliance
Rússia em guerra contra Ucrânia
Presidente russo, Vladimir Putin, autorizou operação militar com o objetivo de "desmilitarizar" a Ucrânia e eliminar supostas ameaças contra Moscou. Confrontos e bombardeios deixaram rastro de destruição em várias cidades, incluindo Kiev, Mariupol e Kharkiv. EUA, União Europeia e Reino Unido condenam invasão e impõem sanções contra Moscou. (24/02)
Foto: Anatolii Stepanov/AFP
Ucrânia declara estado de emergência
Ucrânia decretou estado nacional de emergência de 30 dias, para que o país possa ampliar sua capacidade de defesa contra uma possível invasão russa. Presidente Volodimir Zelensky disse que a Rússia já acumula mais de 200 mil soldados na fronteira. Kremlin informou que os líderes das regiões separatistas pediram assistência militar à Rússia, aumentando temores de um ataque. (24/02)
Foto: Alberto Pezzali/AP Photo/picture alliance
Ocidente reforça sanções contra Rússia
União Europeia, Estados Unidos, Reino Unido e outras nações ocidentais sobem o tom nas sanções contra a Rússia, após o presidente Vladimir Putin reconhecer formalmente as “repúblicas” separatistas no leste da Ucrânia. Os principais alvos são instituições bancárias, oligarcas e parlamentares. Países prometem intensificar punições, caso Moscou mantenha as agressões ao pais vizinho. (22/02)
Foto: Raphael Lafargue/abaca/picture alliance
Putin reconhece repúblicas separatistas no leste da Ucrânia
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, reconheceu a independência das regiões de Donetsk e Lugansk no leste da Ucrânia, controladas por separatistas pró-Rússia. O acordo assinado por Moscou e pelos líderes das duas regiões prevê o envio de tropas russas para o leste ucranianso, no intuito de realizarem "funções de manutenção da paz”. (21/02)
Foto: Alexey Nikolsky/Kremlin/SPUTNIK/REUTERS
O retorno do axolotle
É verdade que esses animais provavelmente não parecem muito bonitos aos olhos da maioria. Mas, mesmo assim, eles têm algo muito especial. Na Cidade do México, os conservacionistas da vida selvagem celebraram a criação de axolotles selvagens, que agora podem ser soltos novamente. A poluição da água havia reduzido drasticamente a população desse anfíbio. (20/02)
Foto: Eyepix/NurPhoto/picture alliance
Jogo de cores efêmero
Já viu água por baixo? Na caverna de gelo da lagoa glacial de Jökulsárlón, na Islândia, os visitantes podem admirar os diferentes tons de azul. Uma experiência única, porque quando as temperaturas sobem, na primavera, as cavernas geralmente desabam e desaparecem, para reaparecerem somente no inverno. (19/02)
Foto: Nacho Doce/REUTERS
Acirramento da crise no Leste da Ucrânia
Separatistas pró-Moscou removem população da zona de conflito para o lado russo da fronteira, enquanto as duas partes se acusam mutuamente de agressões. Após conversas com aliados, presidente dos EUA, Joe Biden, diz que líder russo, Vladimir Putin, já tomou a decisão de invadir o país vizinho. Otan aumentou o nível de alerta para milhares de soldados no Leste Europeu. (18/02)
O presidente Jair Bolsonaro se reuniu em Budapeste com o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, um dos maiores expoentes da ultradireita mundial. O brasileiro disse que a Hungria é um "pequeno grande irmão" e destacou a defesa dos valores "Deus, pátria, família e liberdade", que remetem ao lema do antigo movimento fascista brasileiro Ação Integralista. (17/02)
Foto: Marton Monus/dpa/picture alliance
Temporal causa devastação em Petrópolis
Um forte temporal provocou enchentes e deslizamentos de terras em Petrópolis e deixou um grande número de mortos e desbrigados. Governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, diz que cidade vive "tragédia histórica" após piores chuvas dos últimos 90 anos. "Foram 240 milímetros em coisa de duas horas. Foi uma chuva altamente extraordinária", lamentou. (16/02)
Foto: Silvia Izquierdo/picture alliance/AP
"Não queremos uma guerra na Europa", diz Putin a Scholz
O presidente russo, Vladimir Putin, reuniu-se em Moscou com o chanceler federal da Alemanha, Olaf Scholz, e se disse aberto a soluções diplomáticas para a crise na Ucrânia. Ministério russo da Defesa anuncia retirada de algumas de suas tropas da fronteira ucraniana. Scholz disse que este é um "bom sinal" e que se recusa a descrever a situação como "sem saída". (15/02)
O chanceler federal da Alemanha, Olaf Scholz, afirmou após reunir-se com o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, em Kiev, que uma eventual adesão da Ucrânia à Otan é um tema "fora da agenda", e que isso não deveria se tornar o motivo de uma crise política entre a Rússia e o Ocidente. Declaração foi feita na véspera do encontro do líder alemão com o russo Vladimir Putin em Moscou. (14/02)
Foto: Kay Nietfeld/dpa/picture alliance
Steinmeier é reeleito presidente alemão
O presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, foi reeleito para um segundo mandato de cinco anos. Ele recebeu 1.045 dos 1.437 votos computados e inicia seu segundo mandato em 18 de março. Steinmeier tem 66 anos e é o quinto presidente federal a ser eleito para um segundo mandato. Em fevereiro de 2017, ele assumiu o posto, sucedendo Joachim Gauck. (13/02)
Foto: Michael Probst/AP Photo/picture alliance
"Os ucranianos resistirão"
Mais de 5 mil pessoas participaram, em Kiev, da "Marcha pela Unidade", para expressar o desejo de resistir a um eventual ataque da Rússia contra a Ucrânia. Muitas pessoas portavam bandeiras ucranianas e cartazes pedindo a saída das forças russas da Crimeia e exaltando a Ucrânia. Uma das faixas dizia "Os ucranianos resistirão".(12/02)
Foto: Efrem Lukatsky/AP Photo/picture alliance
Ocidente promete sanções conjuntas caso Ucrânia seja atacada
Líderes da União Europeia e de oito países membros da Otan prometeram rápidas e duras sanções à Rússia caso ela ataque a Ucrânia. "Todos os esforços diplomáticos visam persuadir Moscou a diminuir a escalada. É importante evitar uma guerra na Europa", disse Steffen Hebestreit, porta-voz do chanceler federal da Alemanha, Olaf Scholz, após a reunião. (11/02)
A Berlinale, festival de cinema de Berlim, teve início, de forma presencial e com público, apesar do grande número de casos de covid-19 na Alemanha. Em meio a críticas, os organizadores garantiram que precauções foram tomadas para manter os visitantes seguros. Em 2021, a Berlinale foi realizada em duas partes: uma versão online em março e um evento com exibições para o público em junho. (10/02)
Foto: Stefanie Loos/AFP/Getty Images
Caminhoneiros bloqueiam ponte entre o Canadá e os EUA
Caminhoneiros canadenses contrários às medidas anticovid impostas pelo governo bloqueiam a Ambassador Bridge, que liga a província de Ontário, no Canadá, ao estado americano de Michigan. A ponte é considerada a ligação terrestre mais importante entre os dois países, com cerca de 8.000 caminhões atravessando essa fronteira todos os dias. (09/02)
Foto: Daniel Mears /Detroit News/AP/picture alliance
Pescaria na Faixa de Gaza
A pesca não é apenas uma tradição na Faixa de Gaza, no litoral entre Israel e Egito, mas é também importante para a economia e como fonte de alimento. O conflito no Oriente Médio, porém, afeta os pescadores. Israel tem repetidamente restringido a zona de pesca durante as crises políticas. (08/02)
Foto: Sameh Rahmi/NurPhoto/imago images
Desejos para um novo tempo
Saraswati é uma das deusas hindus mais populares. Ela é particularmente reverenciada por sua sabedoria e erudição. Não apenas na Índia, mas também na maioria do Nepal hindu. Este pai foi com seu filho ao templo de Saraswati em Kathmandu. Lá, o menino deixa uma mensagem para a deusa durante o festival Basanta Panchami. (07/02)
Foto: Prakash Mathema/AFP/Getty Images
Senegal vence a Copa Africana de Nações
Depois de um empate sem gols, Senegal venceu o Egito por 4 a 2 nos pênaltis e conquistou, de forma inédita, o título da Copa Africana de Nações. Destaque para o atacante Sadio Mané, que foi de vilão a herói durante a partida, disputada no Estádio Olembe, em Yaoundé, Camarões. No tempo normal, ele perdeu um pênalti, mas, na série, converteu a última e decisiva cobrança. (06/02)
Foto: Charly Triballeau/Getty Images/AFP
EUA ultrapassam 900 mil mortes por covid-19
Os EUA superaram a marca de 900 mil mortes associadas à covid-19, segundo dados da Universidade Johns Hopkins. O número de óbitos já é maior do que a população de cidades como São Francisco, Indianápolis ou Charlotte. O número de americanos hospitalizados por covid-19 diminuiu 15% desde janeiro, mas ainda se mantêm em um patamar bastante alto, com ao menos 124 mil pessoas internadas. (05/02)
Foto: Brandon Bell/Getty Images
Começam os Jogos Olímpicos de Inverno na China
Os Jogos Olímpicos de Inverno 2022 foram abertos nesta sexta-feira em Pequim, no qual cerca de 2,9 mil atletas de mais de 90 países competirão por medalhas. Diversos países impuseram um boicote diplomático ao evento para demostrar oposição a violações e abusos de direitos humanos cometidos pelo governo chinês, sem, no entanto, deixar de enviar os atletas para os Jogos. (04/02)
Foto: TOBY MELVILLE/REUTERS
A previsão anual da marmota
A marmota Phil tem errado com frequência suas previsões climáticas. Mesmo assim, milhares se reuniram nesta quarta para acompanhar ela sair de sua toca e observar se ela via a própria sombra ou não. Estava sol e havia sombra, o que, segundo a tradição americana, significa que haverá mais seis semanas de inverno. O Dia da Marmota ganhou fama mundial em 1993 com o filme homônimo. (03/02)
Foto: Jeff Swensen/Getty Images
No reino dos mortos
Da luz ofuscante do deserto, são apenas alguns passos para outro mundo: há mais de dois mil anos, o povo nômade dos Nabataeans esculpiu nessas enormes rochas para honrar seus ancestrais. Agora os turistas também podem admirar as decorações, desenhos e inscrições antigas. O sítio arqueológico faz parte do Sítio Mada'in Salih, na Arábia Saudita. (02/02)
Foto: Thomas Samson/AFP/Getty Images
China celebra Ano Novo Lunar
A China e a Ásia Oriental celebram o início do Ano Novo Lunar para 2022, o Ano do Tigre. As festividades começam com o nascer da segunda Lua Nova após o solstício de inverno no hemisfério norte e duram duas semanas, terminando, neste ano, em 15 de fevereiro, com a chegada da Lua Cheia. No período, milhões de chineses viajam para celebrar a data com as famílias. (1º/02)